A representante do Escritório da ONU Mulheres no Brasil, Nadine Gasman, criticou a falta de representação feminina no ministério anunciado nesta quinta-feira (12) por Michel Temer (PMDB-SP). Depois de um corte de 32 para 22 gabinetes, o presidente que assumiu após o golpe anunciou um gabinete composto apenas por homens.
“A Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres é o olhar sensibilizado do PCdoB para as causas das mulheres”. Com essa frase Marilza Campos resumi a importância da Pasta ao partido em Jundiaí.
Mais de 3 mil mulheres participaram, durante 3 dias, da 4º Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres. Assuntos como a legalização do aborto e maior participação delas nos espaços de poder foram debatidos e vão compor o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres 2016.
Por considerar uma atitude “desagregadora e discriminatória” ao não nomear para o ministério uma mulher, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) deu entrada nesta sexta (13), na Mesa da Casa, Voto de Censura ao presidente interino da República, Michel Temer. Ela pede a inserção do voto em ata e que seja encaminhado diretamente a Temer.
Cerca de três mil participantes da 4ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, que ocorre em Brasília, caminhavam neste fim de tarde (11) rumo ao Senado Federal, onde ocorre a sessão que deverá afastar a presidente da República, Dilma Rousseff.
Uma delegação de 73 baianas estava entre os 240 passageiros do vôo 3437 da TAM que saiu de Salvador, às 10h57min, no dia 10 de maio, última terça-feira, em direção a Brasilia para participar da 4ª Conferência Nacional de Politicas para Mulheres. Representavam parte da delegação da Bahia e foram eleitas na etapa estadual, coordenada pela Secretaria Estadual de Politicas para Mulheres da Bahia.
Por Julieta Palmeira*
A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) participou da abertura da 4ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, nesta terça-feira (10), em Brasília. Na ocasião, ela afirmou que “as mulheres mais uma vez reafirmam que estão do lado desta presidenta eleita legitimamente, que não cometeu qualquer crime e que sofre um golpe institucional. Poder sem voto, o país não aceitará”, disse Alice, que recebeu um cumprimento especial da presidenta no evento.
Um grupo de "mulheres contra o golpe" estiveram nesta terça-feira (10), no Senado e se manifestarem contra o machismo e o golpismo. Em uma marcha, elas entoavam: "golpistas, machistas, não passarão!" e traziam cartazes com os dizeres "Dilma fica", "Golpe não!", "O Golpe é uma vergonha nacional". Elas foram expulsas da Casa, mas não deixaram de gritar palavras de ordem até a saída do prédio do Senado.
A um dia da votação do Senado que deve decidir se será afastada, a presidenta Dilma Rousseff disse que é uma "figura incômoda" mas que vai se manter de "cabeça erguida" e lutará com todas as suas forças para que o seu mandato termine somente no dia 31 de dezembro de 2018. A presidenta afirmou ainda que está "cansada de desleais e traidores", mas que isso impulsiona ainda mais a sua luta. Para ela, a história dirá "o quanto de violência contra a mulher" há neste processo de impeachment.
Em entrevista ao programa Nacional Brasil, da EBC, a ministra Eleonora Menecucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, falou sobre a Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, realizada em Brasília.
Cerca de 3 mil mulheres de todo o Brasil devem se reunir na 4ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, que acontece de 10 a 12 de maio, no Centro de Convenções de Brasília-DF. A presidenta Dilma Rousseff deve participar da cerimônia de abertura que terá início às 15 horas desta terça-feira (10). Em nota, o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) faz uma saudação à conferência que tem como tema "Não permitir retrocessos!" e deseja sucesso nos objetivos do encontro.
A crise política é reveladora do espantoso atraso cultural de uma larga parcela da elite brasileira, sobretudo seus representantes no Poder Legislativo. O golpe de Estado, travestido de impeachment, contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff, tem seu itinerário marcado por ódio ao projeto que mais mudou as condições de vida da população, valorizou nossa soberania e ergueu o Brasil no concerto das nações.
Por Olivia Santana*