A Organização Mundial de Saúde recomenda que, até os seis meses de idade, bebês sejam alimentados exclusivamente pelo leite materno. Mas, em pleno ano de 2016, mães ainda são hostilizadas – ou até assediadas – quando amamentam seus filhos em público. Alvo de críticas descabidas, no ano passado, por ter postado em rede social uma foto dando de mamar à sua filha, a deputada Manuela D’Avila (PCdoB-RS) resolveu literalmente colocar o bloco na rua contra mais esse tabu que paira sobre a maternidade.
Em um contexto de acirramento do conservadorismo no país, milhares de mulheres sairão às ruas nesta terça-feira (4), rechaçando o momento de retrocesso no Congresso Nacional e os altos índices de violência que acometem as mulheres. Entre as reivindicações, estão a luta por igualdade de gênero, mais democracia e uma maior participação política nos espaços de poder.
O que a mulher pensa dela mesma? A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, explica, em entrevista para Agência Brasil, os dados do Perfil das Mulheres Brasileiras. Este é o nome da pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e divulgada recentemente.
Na madrugada desta segunda-feira (7), cerca de 300 mulheres Sem Terra do Maranhão ocuparam os trilhos da empresa Vale do Rio Doce, na ferrovia Carajás, impedindo o trânsito dos trens de minério das cinco horas até o meio da manhã. As mulheres denunciam a ação da Vale na região, que tem ameaçado territórios conquistados, aumentado a violência, os conflitos trabalhistas e fundiários, o número de acidentes e impedido as famílias de ir e vir.
Cerca de 400 pessoas participaram do Seminário que discutiu a conjuntura política e a intensificação da luta pela democracia
A Jornada Nacional de Luta das Mulheres Camponesas neste ano traz o lema: Mulheres na luta em defesa da natureza e alimentação saudável, contra o agronegócio.
O Partido Comunista do Brasil (PCdoB), por meio da Secretaria Nacional da Mulher, divulga nota conclamando todos a irem às ruas em defesa da democracia. A nota ressalta ainda o necessário combate à violência e à desigualdade de gênero no Brasil, trava a luta contra o conservadorismo e encaminha, como perspectiva, a ampliação da participação feminina na política, destacando as eleições municipais deste ano.
O Canal Curta! celebra o Dia Internacional da Mulher com programação especial que vai debater o feminismo, o aborto e o espaço conquistado pela mulher no mundo de hoje. Documentários, entrevistas e vídeos serão exibidos durante todo o mês de março, com destaque para o filme “Fim do Silêncio”, de Thereza Jessouroum, no dia 18 de março, sobre aborto inseguro com depoimentos dramáticos de mulheres, que contam, sem rodeios, como e por que abortaram, sem esconder rosto nem identidade.
Definitivamente, se as mulheres não tiverem como pauta prioritária a ocupação de espaços políticos, estaremos fadadas ao obscurantismo. Só assim nós mulheres seremos vistas também como uma força política.
Por Angela Albino*
Com uma participação diferente dos homens, as mulheres tiveram papel fundamental no período da ditadura militar. Em associações de mães ou eclesiais de base, pegando em armas se necessário, elas foram à luta em prol da democracia brasileira.
A partir do próximo mês o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai começar a propaganda institucional nas TVs, rádios e internet estimulando a participação de mulheres nas eleições. O assunto foi debatido nesta quinta-feira (3) entre o presidente do TSE, Dias Toffoli, e a bancada feminina no Congresso.
O Repórter Sindical na web desta quinta-feira (3), ao vivo, pela TV Agência Sindical, inicia uma nova série temática. Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, o programa vai focalizar a relação entre o sindicalismo e as lutas femininas.