Neste ano que passou morreu de covid-19 um número de brasileiros que equivale aos que perderam a vida por causa do bombardeio nuclear. A sensação que me invade é a de que, apesar de a magnitude dos eventos ser essencialmente equivalente, boa parte dos brasileiros ainda não tem dimensão da tragédia.
A análise internacional da cientista política Ana Prestes tem como destaque principal o ambiente tenso em que se encontra o Líbano após a explosão no porto de Beirute, ocorrida há uma semana. Entre os outros temas abordados estão, as novas medidas de Donald Trump contra a China, a eleição em Belarus, os 75 anos da explosão da bomba em Nakasaki e a crescente tensão na Bolívia.
Se o relógio da destruição atômica chegar à meia-noite, o mundo estará em um armagedom nuclear. Existem várias razões pelas quais o mundo está cada vez mais próximo desse destino.