"Se hoje sou um obstáculo, fico de fora; mas exijo, sim, que fique de fora este senhor", disse o presidente de fato de Honduras, Roberto Micheletti, disse nesta quarta-feira (7). O "senhor" mencionado é o presidente eleito, e deposto, Manuel Zelaya. Micheletti fez a declaração reunião com o secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), José Miguel Insulza, e uma missão de chanceleres.
O secretário-geral da OEA (Organização de Estados Americanos), José Miguel Insulza, abriu nesta quarta-feira (7) o diálogo sobre a crise hondurenha, em Tegucigalpa, dizendo que uma solução não deve "tomar muito tempo, se existe acima de tudo uma real vontade política". Insulza reafirmou que as eleições não serão reconhecidas sem o retorno do presidente eleito, Manuel Zelaya.
Os Estados Unidos criticaram nesta segunda-feira (28) o governo golpista de Honduras por se recusar a receber uma missão da OEA (Organização de Estados Americanos). "Está na hora do regime de fato ceder. A cara ação eles aprofundam o fosso. É hora do regime avançar numa direção mais construtiva. Até agora, falharam nisso", disse o porta-vos do Departamento de Estado, Philip Crowley.
A Organização dos Estados Americanos (OEA) fez uma convocação urgente nesta segunda (28) ao Conselho Extraordinário para analisar a situação em Honduras, depois de o governo golpista negar a entrada de uma missão do organismo ao país no domingo.
Em mais um gesto de beligerância, o governo golpista de Hionduras expulsou neste doimgo (27) quatro técnicos da OEA (Organização dos Estados Americanos) que chegaram ao aeroporto de Tegucigalpa para averiguar a situação no país. Os quatro foram detidos no aeroporto mesmo e deportados em voos da Aerolínea Copa e American Airlines.
O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, disse nesta quarta-feira (23) que a atuação do governo brasileiro na crise de Honduras tem o apoio de toda – "toda com letras maiúsculas" – a comunidade internacional. O diplomata falou à BBC em Nova York. A declaração incisiva de Insulza contrasta com as críticas de setores brasileiros, capitaneados pelas Organizações Globo e os demo-tucanos, de que o governo Lula estaria "criando um problema" em Honduras.