O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), investigado pela Operação Lava Jato, comandou uma reunião para autorizar deputados a escolher assessores no uso de suas senhas pessoais no sistema digital que deveria ser "pessoal e intransferível". A medida é apontada como uma tentativa de romper o elo de possível comprovação de seu envolvimento no esquema da Petrobras.
O procurador da República Vladimir Aras afirmou em seminário nesta quinta-feira (7), em São Paulo, que Alberto Youssef mentiu na primeira delação premiada.
O deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP) leu nesta quinta-feira (7), requerimento encaminhado à CPI da Petrobras em que pede a convocação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Paulinho quer saber qual são os critérios do procurador para definir quais políticos seriam investigados por suspeita de envolvimento na Lava Jato.
O juiz federal Sérgio Moro condenou nesta quarta-feira (6) o doleiro Alberto Youssef e o empresário Carlos Habib Charter, dono do posto de gasolina que originou o nome da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, por lavagem de dinheiro.
A defesa de Marice Corrêa Lima, cunhada de João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, apresentou comprovantes à Justiça Federal de que os R$ 240 mil depositados em sua conta em 2011, refere-se à indenização trabalhista paga pelo PT.
O Supremo Tribunal Federal autorizou uma operação de busca e apreensão no gabinete do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A operação atendeu ao pedido da Procuradoria-Geral da República e é parte das investigações da operação Lava Jato. Cunha é suspeito de se beneficiar do esquema de corrupção da Petrobras e está entre os 50 investigados com inquéritos no Supremo.
Em depoimento à CPI da Petrobras, nesta terça-feira (5), o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, confirmou que pagou propina ao deputado Eduardo da Fonte (PP-PE) e a o ex-presidente do PSDB e senador Sérgio Guerra, já falecido, para evitar investigações de uma comissão parlamentar de inquérito sobre a estatal no Congresso. Ele também disse que 'doações' de campanha feitas por empresas a partidos políticos não passam de uma espécie de "empréstimo".
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, rebateu os recursos do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e de mais cinco políticos (os senadores Antônio Anastasia [PSDB-MG], Valdir Raupp [PMDB-RO], do ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão, da ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney e do vice-governador da Bahia João Leão) de que não deveriam ser investigados no pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da Operação Lava Jato.
O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não conseguiu esconder o seu incômodo com a decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) que dê continuidade ao inquérito sobre sua participação no esquema investigado pela Operação Lava Jato.
Um levantamento da Receita Federal sobre os bens de João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, conclui que, diferentemente do que indicavam os procuradores, ele não enriqueceu no cargo. Até agora, Vaccari é o principal alvo das investigações da Operação Lava Jato.
Três fatos recentes, desenrolados no coração judicial e repressivo do poder público, desnudam a natureza classista e degenerada do Estado oligárquico. O primeiro destes eventos foi a prisão preventiva do tesoureiro petista, João Vaccari Neto, por ordem do juiz Sérgio Moro, no curso da Operação Lava Jato.
Por Breno Altman*, em seu blog
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou parecer ao STF (Supremo Tribunal Federal), defendendo que a Polícia Federal preste contas semanalmente ao Ministério Público sobre suas movimentações no caso.