Durante as duas últimas semanas de fevereiro, o Cineteatro São Luiz, equipamento da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult), continua a exibir os filmes "Macbeth" e "Awake – A vida de Yogananda" e os indicados ao Oscar 2016 "Os Oito Odiados", de Quentin Tarantino, e o longa-metragem de animação "O Menino e o Mundo", do brasileiro Alê Abreu.
Dois “filmes do Oscar”, ambos perfeitamente assistíveis, nenhum deles plenamente satisfatório, ao menos para mim: Carol, de Todd Haynes, e A grande aposta, de Adam McKay. Comecemos por Carol.
Por José Geraldo Couto*, no blog do MIS
A presidenta Dilma Rousseff promoveu nesta terça-feira uma sessão de cinema para assistir ao filme O Menino e o Mundo, indicado para o Oscar de melhor animação em longa metragem este ano. O diretor do filme, Alê Abreu, e outros integrantes da equipe, foram convidados para participar da exibição, ocorrida no Palácio da Alvorada, em Brasília.
Aberto no carnaval, durante os dias 6, 7 e 9/1, o Cineteatro São Luiz exibe "O Pequeno Príncipe", "Macbeth" e "Awake – A vida de Yogananda". A partir da quarta-feira de cinzas,10/2, o Cineteatro São Luiz, equipamento da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult) passará a exibir também dois filmes que concorrem ao Oscar 2016.
O rapper norte-americano Snoop Dogg divulgou um vídeo para reforçar o boicote à cerimônia de entrega do Oscar deste ano. Militantes protestam por nenhum negro ter sido indicado finalista nas principais categorias do prêmio, o mais importante da indústria cinematográfica dos Estados Unidos.
A total ausência de atores e atrizes negros na lista de indicados ao Oscar pelo segundo ano consecutivo (2015/2016) está chamando para a briga importantes lideranças da comunidade negra estadunidense. O diretor Spike Lee e a atriz Jada Pinkett Smith anunciaram boicote à cerimônia em fevereiro.
Por Cidinha da Silva*, no DCM
O diretor de cinema norte-americano Spike Lee anunciou nesta segunda-feira (18) que vai boicotar a cerimônia de entrega do Oscar porque não há nenhum ator negro entre os 20 concorrentes deste ano. O evento acontece no próximo dia 28 de fevereiro em Los Angeles, nos Estados Unidos.
Os países-membros do Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – estudam criar um prêmio cinematográfico alternativo ao Oscar norte-americano.
O Ministério da Cultura (MinC) anunciou nesta quinta-feira (10), a escolha do filme Que Horas Ela Volta?, da diretora Anna Muylaert, como representante brasileiro no Oscar 2016. O longa foi escolhido pela Comissão Especial de Seleção para concorrer a uma vaga na categoria de Melhor Filme em Língua Estrangeira.
A comédia Birdman recebeu o Oscar de melhor filme, juntamente com três prêmios: o de melhor realizador, melhor argumento original e melhor fotografia. A 87ª festa de entrega do Oscar ocorreu na noite deste domingo (22) no Dolby Theatre, em Los Angeles.
África e Brasil têm chances de conquistar pelo menos uma estatueta, cada, na premiação do Oscar 2015 neste fim de semana. O longa-metragem do cineasta mauritano Abderrahmane Sissako “Timbuktu” concorre na categoria de Melhor Filme de Língua Estrangeira. Já a produção franco-brasileira “O sal da terra” concorre na categoria de Melhor Documentário e reacende as esperanças dos brasileiros de conquistarem uma estatueta.
Não há nenhum acordo ou lei internacional que dite que premiações como o Oscar tenham de prezar por princípios de igualdade de gênero ou raça em suas avaliações. Seria, contudo, uma atitude louvável de uma instituição tão simbólica em Hollywood, dada a força inegável com que influi sobre a cultura mundial, inundando nossas salas de cinema e nossas conversas, restringindo nossas opções e marcando de forma tão definidora nossas representações de mundo.
Por Clarice Cardoso*, na Carta Capital