Em nota divulgada esta semana em seu site, o Partido Comunista de Israel manifestou apoio ao acordo de unidade recém assinado por seis organizações palestinas em 4 de maio, na cidade do Cairo, capital do Egito.
Israel atacou o acordo alcançado no Cairo pelos dois principais partidos palestinos após quatro anos de conflitos internos, e ameaçou impor mais sanções econômicas, além do congelamento de impostos arrecadados pelo Estado judeu em nome de seu vizinho.
Por Mel Frykberg, na agência IPS, em Ramalá
Líderes palestinos formalizaram nesta quarta-feira (4), em uma cerimônia no Egito, o acordo que reune as organizações al-Fatah e o Movimento Islâmico de Resistência (Hamas), em um novo passo para a criação de um Estado palestino independente.
A Assembleia Legislativa aprovou por unanimidade nesta terça-feira (03) o PL 337/2010, de autoria do deputado Raul Carrion, que cria o Dia Estadual de Solidariedade ao Povo Palestino, em 29 de novembro.
Os movimentos palestinos Fatah, que governa a Cisjordânia, e Hamas, que controla a Faixa de Gaza, ratificaram nesta terça-feira no Cairo um acordo de reconciliação que provocou a revolta das autoridades israelenses.
Após quatro anos de divisão, os grupos palestinos Hamas e Fatah anunciaram, na quarta-feira (27), terem chegado a um acordo de conciliação. Negociado no Cairo, o acordo prevê a formação de um governo interino, a fixação de uma data para eleições e a libertação de alguns presos.
Diante da divulgação de novos acordos fechados entre os movimentos palestinos Hamas e Fatá nesta quarta-feira (27), pela formação de um governo comum transitório, os Estados Unidos já iniciaram o processo de torpedeamento do processo.
Dezenas de personalidades públicas, intelectuais e acadêmicos israelenses assinaram uma declaração em apoio a criação de um Estado palestino com base nas fronteiras de 1967, no marco de uma solução de dois Estados.
O militante pacifista e pró-palestino italiano Vittorio Arrigoni, sequestrado e assassinado por um grupo salafista em Gaza, será honrado com "funerais nacionais", anunciou neste domingo o movimento Hamas, que controla a Faixa de Gaza.
O ator-diretor de teatro e cinema Juliano Mer-Khamis foi assassinado por um pistoleiro mascarado, dia 4/4/2011, na calçada do Teatro da Liberdade do qual foi co-fundador em 2006, na cidade de Jenin na Cisjordânia ocupada por Israel. Nascido em Nazareth em 1958, filho de Saliba Khamis, palestino, líder do Partido Comunista de Israel, e de Arna Mer, atriz israelense, Juliano descrevia-se, ele mesmo, como “100% palestino e 100% judeu.”
“Se eu tivesse sabido naquele momento o que sei agora, o informe Goldstone teria sido um documento diferente”. É assim como inicia o muito discutido artigo do juiz Richard Goldstone no Washington Post.
Por Ilan Pappé, no Electronic Intifada
Dois meses depois da derrubada do presidente Hosni Mubarak, o governo de transição no Egito foca sua atenção ao bloqueio de Gaza. “Há fortes indícios de que a posição oficial do Cairo sobre a faixa de Gaza mudará, já que a política externa egípcia vai cada vez mais em linha com a Revolução de 25 de Janeiro”, disse à IPS o analista político Tarek Fahmi, da Universidade do Cairo.
Por Adam Morrow e Khaled Moussa Al-Omrani, na agência IPS