Gaza e cidades israelenses se tornaram alvos da escalada de violência na região; dezenas de pessoas morreram no conflito mais intenso desde 2014
Passaram-se 25 anos desde que foram firmados os “acordos de paz de Oslo”, na Noruega, entre Israel e Palestina. A paz nunca chegou e, provavelmente, nunca esteve realmente em pauta
Por Alessandra Monterastelli
Nos últimos anos a Organização das Nações Unidas para Educação a Ciência e a Cultura – UNESCO, a Assembleia Geral e o Conselho de Segurança da ONU aprovaram Resoluções que reafirmam o caráter de ocupante do regime de apartheid israelense nas cidades históricas palestinas. As Resoluções reiteram também que Jerusalém não faz parte de Israel
Por Sayid Marcos Tenório *
A Federação Árabe Palestina do Brasil (FEPAL) emitiu uma carta aos candidatos à presidência da República do Brasil; nela, a comunidade palestino-brasileira expõe a importância dos laços de amizade entre ambos os países e da perpetuação de uma política brasileira de reconhecimento da Palestina como Estado soberano
Israel aprovou no último mês a Lei Básica “Estado-Nação”, passando a ser legalmente um estado exclusivo para judeus. Isso em um momento polêmico: Israel tem sido criticado pela imprensa internacional (ainda que timidamente) e pela ONU devido à repressão violenta contra palestinos em Gaza. O conflito que começou no século XX se prolonga. Analistas discutem: existe apartheid em Israel?
Por Alessandra Monterastelli *
Repetimos: a colonização da Palestina por Israel não é um “conflito” com “duas partes” simetricamente responsáveis por “escaladas de violência”. A violência na Palestina ocupada por Israel é estrutural, sistêmica, epistêmica e contínua, embora a atenção global só retorne àquela região e àquele povo resistente quando há mortes. Muitas mortes
Por Moara Crivelente*, de Genebra
A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou na quarta-feira (13), por maioria, uma resolução em que se exige "proteção" aos civis palestinos. Os EUA tentaram aprovar uma emenda, sem êxito. Israel foi condenado por ""uso excessivo da força"
Ministério da Saúde de Gaza alerta para escassez de medicamentos na região após ataques de Israel; segundo diretor responsável por hospitais no órgão, Gaza sofre escassez de 50% em remédios e insumos médicos. Informação vem após morte de paramédica por forças israelenses
Razan Ashraf Al Najar, 21 anos, foi baleada por soldados sionistas, em Khan Yunis, em Gaza, enquanto resgatava feridos palestinos vitimas da violência do exército israelense. Enquanto esses assassinatos ocorrem, Israel quer garantir mais impunidade para os crimes da ocupação
O ministro palestino das Relações Exteriores, Riyad al-Maliki, pediu na terça-feira (22) aos procuradores do Tribunal Penal Internacional (TPI) que abram uma investigação contra os abusos e crimes cometidos pelo exército israelense na Faixa de Gaza
Desde 30 de março, mais de mil crianças foram feridas na Faixa de Gaza cercada pelas forças de ocupação israelenses, nos protestos da Grande Marcha do Retorno, segundo revelou a Unicef
Reginaldo Nasser, professor do Departamento de Relações Internacionais da PUC-SP e pesquisador do INEU (Instituto de Ciência e Tecnologia para Estudos sobre os EUA), deu uma entrevista falando sobre a violência empregada por Israel contra o povo palestino, considerada por ele como crime de guerra