Os palestinos ameaçaram acionar Israel no Tribunal Penal Internacional caso o país construa novos assentamentos judaicos em Jerusalém Oriental – parte da cidade reivindicada pelos dois lados do conflito.
Em resposta a carta enviada, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou que se reúne nesta quarta-feira (23) para discutir a situação no Oriente Médio e as negociações entre israelenses e palestinos.
Cada vez que escuto algum dirigente árabe dizer ao povo "Vamos Varrer israel do mapa" ou "vamos jogar os judeus no mar", sinto um forte cheiro de sangue e de mofo no ar. Desde os anos cinquenta, desde minha primeira infância, escutei sucessivos dirigentes repetirem a frase. A última vez que me aterrorizei foi em 1967 e tinha dezessete anos.
Por Silvio Tendler*
Os palestinos, que esperam uma degradação da situação depois das eleições israelenses desta terça (22), contam com seu novo estatuto internacional e com os esforços de reconciliação internos para enfrentar um governo de Benjamin Netanyahu ainda mais direitista.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, sublinhou que o programa nuclear iraniano é um "problema mundial", mas a colonização israelense de Jerusalém, não.
A Autoridade Nacional Palestina (ANP) e a organização Hamas implantarão, no final do mês, um cronograma para a reunificação, como anunciaram nesta sexta-feira (18) meios de comunicação locais.
A notícia de que os sionistas são os responsáveis pela morte de Arafat foi dada por ninguém menos do que Shimon Peres, presidente de Israel. Na sexta feira (11), dia em que a resistência palestina entrou numa nova fase de luta contra a ocupação – a das ações diretas não violentas para tentar retomar suas terras, roubadas pelas autoridades israelenses –, Peres veio a público revelar que sim, os sionistas assassinaram o líder palestino Yasser Arafat.
Por Baby Siqueira Abrão, no Brasil de Fato
Bab al-Shams, Palestina ocupada, domingo, 13 de janeiro. Mais de 100 pessoas de toda a Palestina atenderam ao convite dos fundadores da vila Bab al-Shams e foram visitá-la. Crianças, mulheres, jovens, idosos encontraram-se em Ramala, de onde partiram os ônibus para a nova vila. As bandeiras palestinas iam escondidas no porta-malas, para que os soldados dos postos militares de controle, os checkpoints, não descobrissem para onde ia toda aquela gente.
Por Baby Siqueira Abrão, em Carta Maior
Centenas de palestinos estão concentrados neste sábado em uma região da Cisjordânia na qual o governo israelense planeja construir três mil casas para colonos judeus e fechar a comunicação com Jerusalém.
Organizados pelos Comitês de Resistência Popular, palestinos seguiram a tática que os colonos judeus costumam usar, instalando da noite para o dia um enclave com estruturas móveis e se instalando nelas.
Em entrevista, nesta quinta-feira (10), à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o cartunista brasileiro Carlos Latuff falou sobre seu nome ter sido listado pelo Centro Simon Wiesenthal entre as dez figuras mais antissemitas do mundo em 2012.
Joanne Mota, com informações da EBC
O diálogo para a reconciliação interpalestina será retomado em meados da próxima semana, quando o presidente Mahmoud Abbas viajará ao Egito, segundo informou neste domingo (6) a imprensa palestina.