O Paraguai cumpriu neste domingo (22) dois anos da destituição do presidente Fernando Lugo no meio de um evidente regresso social que abarca a numerosos setores do país.
Na tarde desta quarta-feira (4), uma delegação de representante de diversos movimentos sociais e políticos do Paraguai fizeram uma entrega formal à Secretaria Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) de uma carta onde denunciam o retrocesso grave da democracia no país, provocado pelo presidente Horacio Cartes, além da violação sistemática dos direitos humanos e sociais da população paraguaia.
Em uma entrevista, o presidente equatoriano, Rafael Correa, disse que, se Cuba não estiver na Cúpula das Américas, programada para 2015, no Panamá, seu país não participará do evento. Da mesma forma, o chanceler argentino, Héctor Tinmerman, assegurou nesta quarta-feira (4) que o governo de seu país apoia a presença de Cuba no encontro, em consonância com o que disseram outros representantes latino-americanos sobre o tema.
A banda Calle 13 se uniu à campanha “Firma por Curuguaty” para pedir ao presidente do Paraguai, Horacio Cartes, a entrega de terras para as famílias afetadas pelo Massacre de Curuguaty. A matança realizada em junho de 2012 pela polícia paraguaia deixou centenas de pessoas sem nenhum recurso para continuarem trabalhando com agricultura familiar, sua única forma de sobrevivência. Na época, o fiscal da operação, Jalil Rachid, disse para os trabalhadores “irem para a cidade vender biscoitos”.
A Organização de Estados Americanos (OEA) respaldou a Lei de Aliança Público-Privada (APP) impulsionada pelo governo do Paraguai e criticada por setores políticos e sindicais. O presidente Horácio Cartes e o secretário-geral do organismo, José Miguel Insulza, se pronunciaram a favor de maior preeminência de grandes empresas privadas, nacionais e estrangeiras, na economia nacional, durante a inauguração da 44ª Assembleia da OEA, que acontece em Assunção.
Nos últimos 10 anos, a acumulação de terras e a falta do apoio estatal expulsaram milhares de jovens paraguaios de suas casas. Esses jovens, da cidade de Curuguaty, estão sem lugar para viver e cultivar
Os trabalhadores paraguaios rechaçam o latifúndio vigente no país latino, a injusta distribuição de terra – herança da ditadura Stroessner – e a situação do modelo agroexportador que permite à elite dominar economia nacional.
Os indígenas paraguaios, vítimas emblemáticas da exclusão social, decidiram exigir o respeito a seus direitos ante a 44ª Assembléia Ordinária da Organização dos Estados Americanos (OEA) que acontece a partir do próximo dia 3 de junho, em Assunção.
A bancada da Frente Guasu – coalizão dos partidos de esquerda do Paraguai – liderada pelo ex-presidente e atual senador Fernando Lugo, apresentou nesta quinta-feira (22) ao senado o projeto de Lei de Hidrocarbonetos. Com objetivo de garantir a soberania energética do país, os parlamentares progressistas buscam estabelecer condições necessárias para regulamentar a exploração petrolífera.
O cigarro substituiu o narcotráfico como catalisador do poder político no Paraguai. Ocupante do cargo que já foi de Stroessner, o presidente Horácio Cartes é o maior beneficiado pelo contrabando para toda a América Latina.
Por Mauri Konig e Diego Antonelli, na Gazeta do Povo*
Dez dos 11 países "mais positivos" do mundo estão na América Latina, de acordo com um novo estudo realizado pelo Gallup. A publicação perguntou a mil pessoas em 138 países se elas tinham experimentado emoções "positivas" no dia anterior. O estudo foi realizado em 2013 e divulgado esta semana.
Recentemente o Congresso paraguaio aprovou o aumento da aposentadoria para os docentes do país, no entanto o presidente Horácio Cartes vetou a decisão parlamentar. Neste domingo (18) os professores se mobilizaram contra a decisão presidencial.