Famílias indígenas acamparam em uma zona central da capital paraguaia e proclamaram, nesta sexta-feira (28),que o atual governo as mantém na miséria total. Acompanhados com suas crianças, vestidos com roupas humildes e exigindo a entrega de alimentos, os moradores montaram seu acampamento exatamente diante da sede central do Instituto Paraguaio do Indígena e bloquearam as ruas vizinhas.
O governo paraguaio cedeu nesta quinta-feira (27) em satisfazer as demandas dos professores diante da generalização da greve no setor e a presença de milhares de educadores participando em protestos nas ruas.
Produtores camponeses no Paraguai denunciam que o avanço das sementes de algodão transgênicas no país já contaminou as variedades nativas.
A grande disponibilidade de energia e a necessidade de desenvolvimento industrial do Paraguai são os principais argumentos do governo do presidente Federico Franco para acelerar as negociações para a instalação de indústrias eletrointensivas no país. A decisão, porém, que envolve o oferecimento de energia a baixo custo para empresas que operarem em seu território, pode comprometer a soberania energética do país em 20 anos.
Os professores paraguaios saíram novamente nesta segunda-feira (24) às ruas em todo o país para protestar contra o governo e a demanda de pagamento das dívidas, além de pedirem a equiparação salarial, que são reclamações de milhares de educadores.
O chanceler paraguaio, José Félix Fernández, disse que seu governo se recusa a aceitar que a União das Nações Sul-americanas (Unasul) envie uma missão observadora para as eleições de 2013.
De acordo com dados oficiais, o tornado que atingiu o Paraguai na madrugada desta quarta-feira (19) deixou cinco mortos e mais de 80 feridos. Com ventos fortes, e também chuva de granizo, o fenômeno atingiu diversos departamentos paraguaios.
Ao participar do seminário Os desafios da Política Externa Brasileira em um Mundo de Transição, na Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (11), o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota (foto abaixo), falou sobre a posição do Brasil diante dos conflitos no mundo. Sobre a crise na Síria, ele disse que o governo do Brasil condena qualquer tipo de intervenção militar; e sobre o vizinho Paraguai, afastado do Mercosul, ele declarou que a suspensão seja “temporária e breve”.
Trabalhadores despedidos por razões políticas e professores reivindicando pagamentos que não foram feitos pelo Executivo, encabeçaram, junto a camponeses sem terra, grandes protestos contra o governo paraguaio na semana passada.
O governo do Paraguai apresentou hoje (15) um protesto formal aos governos do Brasil, da Argentina e do Uruguai por ter sido suspenso, há cerca de três meses, do Mercosul e pela incorporação da Venezuela ao bloco. O protesto foi determinado pelo presidente paraguaio, Federico Franco, e anunciado neste sábado pelo ministro das Relações Exteriores, José Féliz Estigarribia Fernández.
O relatório preliminar da Missão Internacional de Solidariedade e Direitos Humanos, organização independente que investigou o massacre de Curuguaty, ocorrido em 15 de junho no norte do Paraguai, apontou na última terça-feira (11) a polícia como responsável pela morte de 11 camponeses sem-terra e sete soldados. A matança serviu de mote para que o Parlamento paraguaio pedisse – e aprovasse – o impeachment do presidente Fernando Lugo, obrigado a deixar o poder uma semana depois do episódio.
Milhares de docentes paraguaios em greve marcharam pelas ruas do centro de Assunção e advertiram ao governo que se não satisfazer sua demandas trabalhistas paralisarão por tempo indeterminado o sistema educacional do país.