A Câmara dos Deputados começou, no final da tarde desta quarta-feira (17), mais uma tentativa para votar o projeto de lei que impede que a migração de parlamentares entre partidos tenha efeito na divisão dos recursos do Fundo Partidário e do horário reservado para propaganda política no rádio e na TV. Ao longo do dia foram apresentados vários requerimentos dos partidos contrários à proposta tentando impedir a votação. A expectativa é que a sessão entre pela madrugada.
O Partido Popular Socialista e o Partido da Mobiliação Nacional anunciaram nesta quarta-feira (17) a conclusão do processo de fusão e a criação de uma nova sigla partidária, a Mobilização Democrática (MD). No comando do novo partido ficará o ex-presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP). O deputado Rubens Bueno (PR), líder do PPS na Câmara, vai acumular o posto de secretário-geral e o de líder do MD. A vice-presidência e a tesouraria devem ficar com integrantes indicados pelo PMN.
Os líderes do PPS, Rubens Bueno (PR), e do PV, Sarney Filho (MA), decidiram, nesta quinta-feira (11), desfazer o bloco que formavam na Câmara dos Deputados. A decisão já foi comunicada à Mesa Diretora da Câmara. O PPS conta com 11 deputados federais e o PV, com 10.
Decisão foi anunciada logo após Dertins confirmar que vai permanecer na Assembleia Legislativa.
O assunto do momento, Marina Silva e seu novo partido, de novo mesmo até agora só duas coisas – o nome “Rede Sustentabilidade” e o fato de ser recebido pela imprensa com muitos elogios e uma cobertura pra lá de simpática. Muito estranho!
Por Marcos Verlaine*
"Nem oposição nem situação, precisamos de posição". Essas foram as palavras da ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva no início do evento de lançamento do novo partido político, chamado Rede, que acontece neste sábado (16) em Brasília. De olho nas eleições presidenciais de 2014, ela inicia agora as coletas de assinaturas para a criação do novo partido.
De olho nas eleições presidenciais de 2014, a ex-senadora Marina Silva (sem partido) intensifica pedido de apoios para a criação de seu novo partido. Futura legenda que vem do “Movimento Nova Política” poderá ter dissidentes do Psol, PT e até tucanos.
O resultado das eleições municipais fará o PT aumentar a sua bancada na Câmara dos Deputados, assumindo vagas de deputados petista e de outros partidos que se elegeram prefeitos. Já dono da maior bancada, o PT ficará com cinco novas vagas, duas de petistas que se elegeram e mais três que eram de outros partidos. PMDB, PSDB e PSB, em compensação, vão perder parlamentares. Dos parlamentares que concorreram às eleições municipais, 26 foram eleitos – 16 no primeiro turno e dez no segundo.
O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), disse que será discutida na reunião de líderes marcada para esta terça-feira (9) a votação de uma proposta que proíba novos partidos, criados depois das eleições, de terem acesso ao fundo partidário ou ao tempo de televisão. Os novos só terão direito aos benefícios depois de participar da primeira eleição.
Em nota divulgada nesta quinta-feira (20) os dirigentes nacionais do PT, PSB, PMDB, PCdoB, PDT e PRB condenaram a ação golpista e caluniosa dos presidentes do PSDB, DEM e PPS que se valeram de uma fantasiosa matéria veiculada pela revista Veja para tentar comprometer a honra do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Por maioria de votos, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, nesta quinta-feira (28), que a falta de aprovação de contas de campanha não impede o registro de candidatura nas eleições deste ano. O ministro Dias Toffoli desempatou o julgamento em favor do pedido de reconsideração apresentado pelo PT, que solicitava que o TSE voltasse atrás em sua decisão tomada no dia 1º de março.
O percentual mínimo de 30% para candidaturas de cada sexo, denominado de cota de gênero, foi estabelecido pela Lei Eleitoral para as próximas eleições. A regra objetivou estimular a participação das mulheres no cenário político, espaço do qual estiveram alijadas por longo período e onde, ainda hoje, o percentual de representação no Congresso Nacional é inferior a 10%, colocando o Brasil na lanterna em relação aos demais países da América.
Por Maritânia Dallagnol*