O Senado divulgou, no dia 14 de dezembro, as cinco mulheres que serão homenageadas com o Diploma Bertha Lutz em 8 de março, Dia Internacional da Mulher. A mais votada, das 28 candidatas, foi Maria Prestes, viúva de Luiz Carlos Prestes. Atualmente, ela que sempre viveu na clandestinidade com outra identidade, faz questão de usar sua real identidade. Mas, adotou o sobrenome do companheiro. Abaixo, o Vermelho reproduz entrevista da edição de janeiro, da Revista de História da Biblioteca Nacional.
“Há aqueles que lutam um dia; e por isso são bons; Há aqueles que lutam muitos dias; e por isso são muito bons; Há aqueles que lutam anos; e são melhores ainda; Porém há aqueles que lutam toda a vida; esses são os imprescindíveis." Brecht “Minhas cinzas devem ser espalhadas na região do Araguaia, onde houve a guerrilha. É uma forma de juntar-me aos que lá tombaram.” último pedido de João Amazonas.
Por Augusto César Buonicore
Muitos o chamavam de Amazonas; outros apenas de João. Em sua longa militância política, entre 1935 – ano em que se filiou ao Partido Comunista do Brasil – e a data de sua morte, em 27 de maio de 2002, João Amazonas sempre teve uma preocupação principal: a construção partidária.
Por José Carlos Ruy
No 8º Congresso do PCdoB, em 1992, João Amazonas conclamava-nos a superar a crise do marxismo e do socialismo como uma tarefa notável, maior desafio do tempo contemporâneo. Foram, como veremos, anos de intensa reflexão e elaboração sobre o tema.
Por Walter Sorrentino
Em discurso no Senado, o senador comunista Inácio Arruda (PCdoB-CE) homenageou, dia 21, o centenário de nascimento (que ocorre no dia 1º de janeiro), do líder comunista João Amazonas, histórico dirigente do Partido Comunista do Brasil, ao qual dedicou 66 anos de militância, 59 dos quais em cargos de direção partidária. Leia, abaixo, a íntegra do pronunciamento.
Por Inácio Arruda
Ao registrar o transcurso dos 15 anos da morte de João Amazonas, o Portal Vermelho publica novamente o artigo de Renato Rabelo, presidente da Fundação Maurício Grabois (FMG). No artigo, publicado originalmente em 01.01.2012, quando Amazonas faria 100 anos, Renato Rabelo, então presidente nacional do PCdoB, aborda o papel histórico daquele que foi o principal formulador teórico e político do PCdoB.
Nesta data, 1º de Janeiro de 2012, comemoramos o centenário do nascimento de João Amazonas. O João, como o chamávamos, encabeçou o processo de refundação do Partido Comunista do Brasil, em 1962, quando atacado pela onda revisionista e liquidacionista que teve origem no 20º congresso do Partido Comunista da União Soviética, de 1956.
Por José Reinaldo Carvalho*
A magra edição de hoje (28) do jornal paulista Folha de S. Paulo dedica um de seus principais editoriais a um exercício de provocações e ironias pobres. Talvez por falta do que dizer – nestes dias de comemorações e festas de final de ano — seus editores resolveram atacar o PCdoB tendo como mote o falecimento, na semana passada, do líder da República Popular Democrática da Coreia, Kim Jong il.
Por Renato Rabelo, em seu blog
A Câmara dos Deputados vai tentar buscar no ano que vem formas de garantir a sobrevivência financeira de veículos de comunicação que fazem parte da chamada imprensa alternativa, como rádios comunitárias, portais e blogs na internet. O centro dos debates será a Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática, que instalou uma subcomissão só para cuidar do tema em 2012.
Por Marco Antonio L., do Carta Maior
Como no meu tempo? Meu tempo é hoje! Esta foi a reação de Ediria Carneiro, já bastante idosa, a alguém que queria saber como eram as coisas “no seu tempo”.
Por José Carlos Ruy
Edíria morreu neste Natal. No começo, tendia a vê-la apenas como companheira de João Amazonas. Nestes últimos anos, conforme fomos conversando e ouvindo suas histórias, fui me dando conta da enorme injustiça que cometia e da grandeza desta instigante personagem feminina, uma artista talentosa e camarada exemplar. Este singelo artigo é fruto dessas longas e agradáveis conversas que tivemos no seu modesto apartamento na rua Ruy Barbosa em São Paulo.
Por Augusto Buonicore*