Para evitar especulações, o Portal Brasil divulgou informação em que garante que o "governo defende a manutenção da atual legislação de exploração dos campos do pré-sal, com regime de partilha e com a Petrobras como operadora única, detendo 30% de participação no consórcio vencedor dos leilões."
A notícia de que a presidenta Dilma está disposta a reexaminar e promover mudanças nas condições legais para a exploração e produção de petróleo e gás no pré-sal é uma boa notícia. Contudo, é importante saber porque fazer mudanças e que mudanças devem ser feitas. Para tanto, é preciso olhar as circunstâncias históricas em que o governo propôs e o Congresso aprovou a Lei 12.351/2010 que define as condições para se explorar e produzir petróleo na região do pré-sal.
Por Haroldo Lima*
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) não acredita que o projeto de José Serra (PSDB-SP) – que suprime a participação obrigatória da Petrobras no pré-sal – seja aprovado no Senado Federal. Mesmo com o apoio do presidente da Casa, Renan Calheiros, e o lobby de multinacionais, o petista acredita numa resistência, já que a proposta do tucano, no momento, equivaleria a entregar o pré-sal a preço de banana. Nesta terça-feira (16), Lindberg concedeu entrevista ao jornalista Paulo Henrique Amorim.
O Valor Econômico deste domingo (14) assinala que a presidenta Dilma Rousseff admite a possibilidade de rediscutir o papel da Petrobras na exploração da camada do pré-sal, desde que a empresa mantenha o direito de preferência nos próximos leilões. Atualmente, a estatal é a única operadora e tem participação obrigatória de pelo menos 30% nos consórcios.
Que os pretensiosos fiscais da corrupção no mundo, a Transparência Internacional, emitam juízos de valor sobre a Petrobras, não deve admirar a ninguém. Afinal, estamos num sistema democrático e todo mundo pode dizer o que lhe dá na telha, independentemente de responsabilidade.
Por J. Carlos de Assis, no Jornal GGN
O Senado pode votar na quarta (03) um projeto de lei que significará privatização e desmonte do Estado brasileiro, em todas as instâncias: federal, estadual e municipal.
Por Federação Única dos Petroleiros
Especialistas denunciam que, desde que a Petrobras retomou sua hegemonia no mercado de petróleo brasileiro e anunciou mudanças como do marco regulatório, há um movimento de desvalorização da estatal, na tentativa de resgatar o maior controle do capital estrangeiro na empresa, de olho nos frutos do pré-sal.
A Petrobras anunciou nesta quinta (28) que vai implementar um novo modelo de gestão e governança. Com as mudanças, a estatal estima a redução de custos de até R$ 1,8 bilhão por ano. A reestruturação organizacional prevê corte de pelo menos 30% no número de funções gerenciais em áreas não operacionais.
“Não vão conseguir privatizar Petrobras”, a certeza parte do economista e diretor do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro, Francisco Soriano, que respalda sua afirmação com cifras: “apesar das crises interna e externa, nós aumentamos a produção em quase 5% em 2015, com 2,1 milhões de barris por dia, e superamos as previsões no plano de negócios da empresa, com um desempenho excelente da área do pré-sal (águas ultraprofundas)”.
Na contramão da maioria dos operadores, analistas de mercado e jornalistas econômicos, o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, disse em reportagem publicada neste domingo (24), no portal Brasil 247, que o governo não pode apenas focar em cima do ajuste fiscal. Ele sugere aumentar a liquidez do sistema bancário, reduzindo compulsório.
Em mais de 100 horas de gravação e 288 vídeos obtidos pela Folha de S. Paulo com relatos inéditos de delatores sobre o envolvimento de políticos na Operação Lava Jato, o jornal conseguiu detectar pouco mais de cinco minutos em que operador do PMDB no esquema, Fernando Baiano, cita a presidente Dilma Rousseff.
Por Patricia Faermann, no Jornal GGN
A queda no preço do barril de petróleo não deveria ter tanto impacto no Brasil, uma vez que o país não é grande exportador. Mas a dívida da Petrobras, que praticamente dobrou com a desvalorização do real, tem deixado a companhia mais vulnerável. Contrários à estratégia da estatal de corte de investimentos e venda de ativos, petroleiros defendem renegociar a dívida, convertê-la para reais e capitalizar a empresa – inclusive com recursos dos bancos do Brics e da China.
Por Joana Rozowykwiat