Assentados da reforma agrária ganharam incentivos para investir nas lavouras de oleaginosas para a produção de combustível limpo, ou biodiesel. A Petrobrás assinou protocolo de intenção com o Incra para comprar a produção de 4,5 mil assentados das regiões Norte, Nordeste e do Semiárido, incluindo o norte de Minas Gerais.
O líder do governo no Senado, senador Delcídio Amaral (PT-MS), disse nesta segunda-feira (29) que defenderá amanhã (30), durante sessão temática para discutir a exploração do pré-sal, a manutenção das regras atuais, com participação mínima de 30% da Petrobras nas licitações.
Em comunicado nesta segunda-feira (29), a Petrobras informa que irá investir um total US$ 130,3 bilhões em seu novo plano de Negócios e Gestão para 2015-2019. Em nota, a empresa diz que priorizará projetos de exploração e produção (E&P) de petróleo no Brasil, com ênfase no pré-sal.
Entre as notícias publicadas sobre a Petrobras nos principais veículos de comunicação em todo território nacional é raro encontrar um trabalhador como fonte ou uma reportagem que aborde o olhar sobre os interesses internacionais que circulam o nosso recém-descoberto pré-sal.
Centenas de trabalhadores da Petrobras fizeram um protesto em Macaé, na tarde da última terça-feira (23), durante a 8ª Feira Brasil Offshore. Os petroleiros são contra o PL 131, que tira a exclusividade da Petrobras na operação do pré-sal e a participação mínima da empresa em 30% dos blocos. O senador José Serra, responsável pelo projeto, perdeu o controle diante da manifestação e afirmou: "é um absurdo termos uma refinaria no Maranhão, nesse momento tenho saudades do FMI”.
A crise vivida pela Petrobras – a real e a tratada com lente de aumento por quem tem interesse em ver a empresa perder poder – deve ser entendida no contexto da extraordinária descoberta do Pré-sal e do crescimento da importância econômica e política do Brasil na América do Sul e no mundo.
Por Centro de Altos Estudos Brasil Século 21*, no Brasil Debate
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) criticou o projeto de lei, de autoria do senador tucano José Serra (SP), que tira da Petrobras a condição de operadora exclusiva do petróleo do pré-sal. “Eu confio na capacidade do povo brasileiro em continuar lutando pela sua maior riqueza, que é a Petrobras. Não podemos permitir que enfraqueçam, que acabem, que privatizem essa que é a maior empresa do nosso país”, disse a senadora, em discurso no plenário do senado, nesta quinta-feira (18).
O secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Martins Almeida, afirmou durante audiência na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (17), que a exigência de conteúdo nacional nos equipamentos usados na exploração do petróleo do pré-sal é importante e vai ser mantida.
A Frente Parlamentar em Defesa da Petrobras montou uma estratégia para deter a iniciativa dos parlamentares tucanos e do DEM que provocam prejuízo à Petrobras e à sociedade brasileira. O anúncio foi feito pelo presidente da Frente, deputado Davidson Magalhães (PCdoB-BA), ao final do café da manhã, nesta quarta-feira (17) no gabinete da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), com os demais membros do colegiado.
Federação Única dos Petroleiros (FUP) divulga documento, rejeitando o entreguismo do projeto de lei PLS 131-2015 do Senador José Serra (PSDB-SP).
Se os líderes governistas não se mexerem para montar uma trincheira de resistência, o Senado aprovará esta semana dois projetos que golpeiam fortemente a Petrobras, e por decorrência, a economia brasileira, que tem múltiplas conexões com a maior empresa nacional.
Por Tereza Cruvinel, no Brasil 247
Representantes dos trabalhadores, sobretudo petroleiros, se concentram nesta terça (16) no Senado para fazer pressão contra projeto do senador José Serra (PSDB-SP) que pretende mudar o regime de partilha na exploração do petróleo do pré-sal, estabelecido pela Lei 12.351, de 2010.