Foi aprovado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) um acordo preliminar que fixa um limite e reduz a produção de petróleo, o primeiro do tipo em oito anos. O acordo só será efetivado no fim de novembro, no próximo encontro do grupo, e os preços do petróleo já subiram mais de 6% ao longo do dia. É neste cenário, de melhores perspectivas para o setor, que o governo Michel Temer, pretende entregar a exploração do pré-sal aos estrangeiros.
A Petrobras se preparou para implementar ousado projeto de expansão da produção de petróleo, no qual as exigências de conteúdo nacional levariam à formação de nova geração de empreendedores industriais brasileiros. O projeto, contudo, foi negado por ação de interesses norte-americanos e da elite financeira brasileira.
Por Marco Aurélio Cabral Pinto*, no Brasil Debate
Governo interino quer “colocar a companhia num lugar secundário no cenário de petróleo e gás e entregar nossas reservas ao capital multinacional”, diz José Maria Rangel, coordenador da FUP.
Por Eduardo Maretti
Sob o comando interino de Pedro Parente, a Petrobras praticamente paralisou seus investimentos em exploração de petróleo.
A Federação Brasileira de Geólogos (Febrageo) vai à Justiça para reverter a venda do campo de Carcará, pela Petrobras, para a norueguesa Statoil. Anunciada no dia 28 de julho, a venda de sua participação de 66% no campo na Bacia de Santos, por US$ 2,5 bilhões, não foi bem digerida por especialistas.
Um relatório mensal divulgado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), nesta quarta-feira (10), pode arrefecer ainda mais os ânimos de quem debate a abertura da exploração do pré-sal no Brasil a empresas estrangeiras.
A Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) previu nesta segunda-feira (8) que os preços do combustível irão aumentar neste ano, enquanto anunciou uma reunião de seus membros fora de plano.
A Agência Nacional do Petróleo divulgou o relatório de produção de petróleo e gás no Brasil. (anexo abaixo). Foi a maior produção da história: 3,21 milhões de barris diários de óleo equivalente por dia (petróleo + gás), uma alta de 3% sobre a produção maio e de 7,1% sobre junho do ano passado.
Por Fernando Brito, no Tijolaço
A venda anunciada do primeiro e produtivo campo do pré-sal para a norueguesa Statoil Brasil Óleo e Gás visa aos retornos de curto prazo dos royalties, abre mão da soberania nacional e, principalmente, de uma vantagem estratégica na concorrência na disputada e acirrada geopolítica do petróleo.
Por Tadeu Porto*
No médio e longo prazo as perspectivas do Brasil aumentar sua participação na oferta mundial são muito grandes, o que torna importante o acompanhamento das mudanças da geopolítica do setor. São perfeitamente integradas nesta cena de mudanças da geopolítica de petróleo as atuais disputas sobre o futuro da regulação do desenvolvimento do pré-sal brasileiro.
Por José Sergio Gabrielli de Azevedo*
O deputado estadual Carlos Felipe (PCdoB) apontou preocupação, durante sessão plenária realizada na última quinta-feira (07/07), com a sinalização dada pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) de construir refinarias nos estados do Maranhão e Minas Gerais, encerrando as possibilidades de uma unidade no Ceará.
Alvo do governo privatista de Michel temer, o pré-sal produziu, em maio, 15% a mais que no mês anterior. Os dados confirmam a viabilidade da exploração desses campos e são divulgados no momento em que a Câmara se prepara para votar o relatório final do projeto de flexibilização da lei que estabelece a estatal brasileira como operadora única dos campos de pré-sal, com uma participação de pelo menos 30%.