A Federação Única dos Petroleiros (FUP) recebeu com desconfiança a notícia da assinatura de acordo de cooperação entre os governos de Michel Temer (PMDB) e da Noruega no setor de petróleo e gás. A cooperação foi discutida em reunião na última semana, entre o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab (PSD), e o ministro do Petróleo e Energia da Noruega, Tord Lien.
Em aula pública para estudantes da UFABC, Sérgio Gabrielli, professor da Universidade Federal da Bahia e ex-presidente da Petrobras, discute o novo arranjo geopolítico do petróleo. Para o especialista, uma série de fatores, como o crescimento da demanda chinesa e as novas formas de exploração dos EUA, reorganizou a dinâmica produtiva no mundo. Os resultados desse processo, diz Gabrielli, são transformações significativas na economia em escala global, inclusive no Brasil.
Informe da Petrobras divulgado esta semana destaca que a meta anual estipulada para produção de petróleo este ano, de 2,145 milhões de barros por dia será atingida. A média de produção em outubro ficou em 2,19 bpd, representando uma leve queda de 2% em relação ao mês de setembro, quando houve recorde de produção.
Um dos principais argumentos apresentados pelos grupos conservadores ao longo do processo do golpeachment referia-se à suposta 'quebra' da Petrobras.
Por Paulo Kliass*
Em reunião com membros e não membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) realizado no final de semana, o Brasil se posicionou contra um corte na produção de petróleo.
Em evento no Rio de Janeiro na última segunda-feira (24), a diretora-geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, afirmou que a rodada de campos com acumulações marginais não terá exigências de conteúdo local.
O preço do petróleo manteve-se congelado nesta terça-feira (25) diante das expectativas que a próxima reunião dos principais produtores dentro e fora da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) gera, em outra tentativa para equilibrar o mercado.
Os preços do petróleo continuam ao redor de US$ 50 por barril, em consequência da excessiva oferta mundial e a desaceleração do crescimento econômico global.
A gestão da Petrobrás fez mais uma jogada ensaiada com a mídia, ao anunciar nova política de preços dos combustíveis. Os jornais trataram o fato com estardalhaço, como se fosse um presentão de Temer para a população, quando na verdade o maior beneficiado foi o mercado. As ações da empresa dispararam, os revendedores aumentarão suas margens de lucro e o efeito no bolso do consumidor será ínfimo: cerca de 3 centavos por litro da gasolina, segundo estimativas do sindicato de postos de combustíveis.
Agora que já há melhores detalhes sobre a reunião da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) em Argel, semana passada, vê-se claramente que os boatos sobre morte iminente do cartel eram grosseiramente exagerados. A Opep chocou o mundo, agora, com um corte na produção que era simplesmente considerado impossível no contexto da feroz rivalidade, entre o eixo central do cartel, a Arábia Saudita, e o Irã.
Por MK Bhadrakumar, no Indian Punchline
A Petrobras informou a descoberta de novas reservas de petróleo de boa qualidade e com volumes significativos na região da Bacia de Campos, maior região produtora de petróleo do pais. A jazida está situada no campo de Albacora; no Rio de Janeiro. A estatal já perfurou cinco poços na área do pré-sal em Albacora.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) realiza nesta segunda-feira (3), às 17 horas, na Câmara dos Deputados, um ato público em repúdio ao projeto de lei que retira da Petrobras o direito de participação mínima em 30% das jazidas do pré-sal e acaba com a posição privilegiada da estatal como operadora única dos campos de petróleo.