Somando a força de trabalho potencial e os desalentados, taxa seria maior que os 14,7% divulgados na Pnad Contínua, do IBGE.
Na comparação com o 4º trimestre de 2020, houve uma alta de 6,3% (ou de mais 880 mil pessoas) na fila por emprego
Nem informalidade segura mais a taxa de desemprego. Desalento entre os que desistiram de procurar colocação também é recorde.
Dados da Pnad Contínua, do IBGE, mostram que ocupação chegou a crescer no trimestre encerrado em novembro de 2020. No entanto, a maior parte das vagas veio do mercado informal.
Segundo a Pnad Contínua do IBGE, a taxa de desocupação ficou em 14,3% no trimestre encerrado em outubro, um crescimento de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior.
Desigualdade entre brancos e negros permeia todas as dimensões do mercado de trabalho. Situação é pior para mulheres negras.
Taxa de sindicalização ficou em 11,2% no ano passado, contra 12,5% em 2018 e 16,1% em 2012. Dados são da Pnad Contínua do IBGE.
População desalentada subiu para 5,4 milhões, com alta de 15,3% em um trimestre
A taxa média de desemprego caiu, mas a taxa de informalidade, em 41,1%, é a maior desde 2016
Entre o terceiro trimestre de 2014 e o mesmo período de 2019, 500 mil trabalhadores passaram a ganhar o salário mínimo
São 38,4 milhões de pessoas vivendo à margem do sistema
Pesquisa divulgada nesta quinta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) constatou que mulheres e negros são os mais atingidos pelo aumento da taxa de desocupação (desempregados, subempregados e dos que querem trabalhar e não conseguem). Entre os que se autodeclaram negros o percentual é de 14,4% (entre os autodeclarados brancos é de 9,5%) e entre as mulheres é de 13,8% enquanto a dos homens é de 10,7%.
Por Railídia Carvalho