A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (13) a 18ª fase da Operação Lava Jato, com 11 mandados judiciais em Brasília, Porto Alegre, São Paulo e Curitiba, sendo dez de busca e apreensão e um de prisão temporária.
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (28) a 16ª Fase da Operação Lava Jato, chamada Radioatividade. Cerca de 180 Policiais Federais cumprem 30 mandados judiciais – 23 de busca e apreensão, dois de prisão temporária e cinco de condução coercitiva. As ações ocorrem em Brasília, no Rio de Janeiro, em Niterói, São Paulo e Barueri.
Nesta sexta-feira (24), o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara da Justiça Federal do Paraná renovou o decreto de prisão preventiva contra o presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, preso no mês passado durante a deflagração da 14ª etapa da Operação Lava Jato.
O ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou que não tem “qualquer temor” com suposta quebra do sigilo fiscal ou bancário que a Polícia Federal possa fazer uma vez que todas as suas operações financeiras e tributárias “se pautaram pela extrema transparência e legalidade”.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou neste terça-feira (21) à Polícia Federal (PF) a abertura de investigação para apurar se a advogada do presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, foi impedida por delegados de acompanhar um dos depoimentos do investigado, preso desde o mês passado na superintendência da corporação em Curitiba.
A superintendência da Polícia Federal do Paraná terá que explicar por que cobriu com tarjas pretas o nome do senador José Serra (PSDB-SP) no relatório do "Código Odebrecht", sobre as mensagens interceptadas no celular do empresário Marcelo Odebrecht, que foi vazado para a imprensa.
A Polícia Federal anunciou o indiciamento de nove pessoas no inquérito da 14ª fase da Operação Lava Jato relacionado à construtora Andrade Gutierrez por crimes contra a ordem econômica, corrupção ativa e lavagem de dinheiro e fraude à licitação. Entre elas, está o presidente da empreiteira, Otávio Marques de Azevedo, os lobistas Mario Goes e Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano.
A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) cumprem nesta terça-feira (14) 53 mandados de busca e apreensão, na Operação Politeia. Os mandados são referentes a seis processos instaurados no Supremo Tribunal Federal (STF) a partir de provas obtidas na Operação Lava Jato e estão sendo cumpridos em seis unidades da Federação: Bahia, Pernambuco, Alagoas, Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal.
O ponto essencial da Lava Jato ainda está para ser esclarecido, informa editorial da Folha intitulado "Doação ou Propina", publicado há dois dias. Questão essencial numa investigação que teve início em 2006, o problema é tentar distinguir quem agiu dentro da lei e quem cometeu crimes. Não se sabe disso, ainda – nove anos depois das primeiras investigações da Lava Jato.
Por Paulo Moreira Leite*, em seu blog
Até agora, com pouco mais de um ano de investigação, a Operação Lava Jato tem muitos culpados, vários delatores, mas poucas provas. O que é estranho, pois se há crime como afirmam o juiz Sérgio Moro e a grande mídia, deveria haver provas contundentes. Mas o que se tem por enquanto é a “dedução” de crime.
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coêlho, pediu ao ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, que "adote as providências cabíveis para determinar à Polícia Federal que cumpra os dispositivos legais no que tange à inviolabilidade das comunicações entre o advogado e o seu cliente preso".
A Força Tarefa Previdenciária – composta pelo Ministério da Previdência Social, Polícia Federal e o Ministério Público Federal – desarticulou na última quarta-feira (1º/7), em São Paulo, um grupo criminoso que fraudava a Previdência Social com auxílio de servidores públicos, advogados e profissionais da área da saúde.