Trabalhadores dos transportes públicos de Portugal entram em greve nesta terça (8), nas principais cidades do país. Os funcionários reagem às medidas de austeridade e à decisão do governo de promover a fusão de algumas empresas. A paralisação atinge ônibus e metrô.
Apesar dos resultados do terceiro trimestre serem os piores da última década ao refletirem as perdas com a crise grega, os quatro maiores bancos privados no mercado português – BES, BCP, BPI e Santander – tiveram lucros diários de 1,31 milhões, em média, desde o início do ano. Ao mesmo tempo, cortaram 8,6 mil milhões no financiamento às empresas, ajudando a estrangular a economia.
Em comunicado emitido dia 28 de outubro passado, o Secretariado do Comitê Central do Partido Comunista Português (PCP) analisa as conclusões das recentes reuniões de cúpula da União Europeia (UE). O texto é uma contundente crítica dos comunistas portugueses às orientações do bloco e um chamamento à luta política e social. Leia a íntegra
A escritora paulista Andrea del Fuego, 36 anos, recebeu hoje (25), o prêmio Saramago de literatura. A organização da premiação, que ocorre a cada dois anos, fez o anúncio nesta terça-feira, em Lisboa.
A central sindical portuguesa CGTP-IN divulgou nesta semana uma nota convocando os trabalhadores à greve geral, marcada para 24 de novembro no país. Com o lema "Portugal desenvolvido e soberano", a central conclama a todos os portugueses que lutem pelos seus empregos, salários, direitos e serviços públicos.
A problemática econômica e financeira que afeta Portugal leva muitas mulheres ao desespero, obrigando-as a um último e extremo recurso para sustentar suas famílias, como é o caso da prostituição.
Por Mario Queiroz, na agência IPS
Os principais sindicatos portugueses, CGTP e UGT, convocaram uma greve geral, cuja data será definida na quarta (19). A decisão veio em repúdio às novas medidas de austeridades anunciadas pelo governo do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, que incluem o fim do 13º e do 14º salários dos funcionários públicos e dos aposentados portugueses que recebem mais de mil euros, além do aumento de meia hora na jornada de trabalho sem compensação salarial.
Os acontecimentos de Wall Street confirmam que o grande capital que controla o sistema de exploração responsável pela crise está preparado para absorver e neutralizar os protestos isolados, mas quando estes se tornam permanentes e assumem um carácter massivo, entra em pânico. O gigante tem pés de barro.
Por Miguel Urbano Rodrigues, no Diário.Info
"Eis que acompanhando a ampla agressão da União Europeia aos trabalhadores e aos povos – de incremento da exploração, de assalto e controle de setores estratégicos e serviços públicos, de gigantesca transferência da riqueza criada pelo trabalho para o capital –, surgem os ímpetos para novos saltos federalistas para a UE", por Pedro Guerreiro, no jornal Avante!
Milhares de pessoas marcharam em Lisboa e no Porto neste sábado para protestar contra medidas de austeridade impostas sob os termos de um pacote de resgate do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da União Europeia.
Já são incontáveis as comparações do precedente argentino com o desmoronamento da Grécia. Os analistas tentam perceber se as medidas adotadas pelo primeiro país aliviariam ou agravariam a situação do segundo. Esta avaliação estende-se habitualmente a outros países da periferia europeia, como Portugal e Irlanda. Nos movimentos sociais predomina outra preocupação: que ensinamentos a experiência sul-americana proporciona para a batalha contra o ajustamento?
Combater a precariedade, o desemprego, os baixos salários e a ideia de que esta situação seria inevitável é o motivo que mobilizará nesta sexta (16), em quase todos os distritos, ativistas e dirigentes da Interjovem e dos sindicatos da CGTP-IN, fazendo de 16 de setembro um dia nacional de protesto da juventude e também uma grande jornada de mobilização para as manifestações de 1 de outubro, em Lisboa e no Porto.