O governo federal concluiu na manhã desta quarta-feira (27) a venda de quatro hidrelétricas operadas pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Com o leilão, o governo arrecadou R$ 12,13 bilhões, que serão utilizados para pagamento da dívida.
Parlamentares de comissões da Câmara e do Senado questionam ministro das Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, sobre privatização da Eletrobras e ameaças à Renca em audiências nesta terça-feira (26).
Depois de João Doria ter sugerido a fusão do Banco do Brasil com a Caixa, nesta segunda-feira (25) o ex-presidente do Banco Central na gestão Fernando Henrique Cardoso, Gustavo Franco, fez apologia à privatização do banco público. “O Banco do Brasil está pronto para ser privatizado, mas não pode ser comprado nem pelo Itaú nem pelo Bradesco para não gerar problema quando a transação passar pelo Cade", disse.
A ampliação das concessões de linhas do Metrô paulista à iniciativa privada pelo governo de Geraldo Alckmin (PSDB) pode levar a uma situação de desmonte e precarização nas Linhas 1-Azul (Jabaquara–Tucuruvi), 2-Verde (Vila Madalena–Vila Prudente) e 3-Vermelha (Corinthians-Itaquera–Palmeiras-Barra Funda) para as quais não há perspectiva de privatização.
Para os manifestantes, Doria está dando "cheque em branco" que permite a venda de parques, o Pacaembu, terminais de ônibus, bilhete único e até cemitérios e serviço funerário, entre outros bens do município.
“As grandes empresas estão de olho em entregar encomendas nas capitais. Os correios fazem um papel de serviço social que a empresa privada não vai fazer entregando correspondência em pequenos municípios, cidades ribeirinhas, na selva”, ressaltou Ronaldo Martins, presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Empresas dos Correios e Telégrafos no Rio de Janeiro. Semana passada, foi divulgado que a privatização dos correios está em estudos pelo governo de Michel Temer.
Por Railídia Carvalho
Algumas semanas atrás escrevi aqui nesta coluna do Brasil de Fato sobre o que chamei de doença da privatização. Uma doença terrível que acaba com as forças e a riqueza de um país entregando setores estratégicos para empresas nacionais e estrangeiras que terão como interesse principal o lucro.
Por Aristóteles Cardona Júnior*
O Golpe de 2016 expulsou a representação popular do circuito legal do Poder Executivo. A violência continua, exonerando técnicos de governo por suspeitada simpatia pelas teses econômicas e sociais progressistas. Evitar a qualquer custo o retorno legítimo de representantes populares ao Executivo resume a cláusula pétrea do breviário golpista.
Por Wanderley Guilherme dos Santos*, em seu blog
Os Correios, empresa pública de 350 anos que conecta o Brasil, estão na mira do projeto de privatizações do governo Temer.
Por Maria do Rosário*
O governo Temer, desde que assumiu, sob a justificativa de resolver pretensa crise fiscal, dedica-se a propor e implementar o desmonte sistemático das conquistas econômicas e sociais das últimas oito décadas, que levaram nosso país a passar da condição de mero exportador de produtos primários à de uma das maiores economias do mundo.
Por Pedro Celestino*
A OAB Nacional realizou nesta quarta-feira (20) uma audiência pública em defesa e valorização das empresas estatais, reunindo advogados dessas instituições e associações de funcionários. A pauta abordou temas como privatização e técnicas de governança, com foco no trabalho desenvolvido pelas empresas públicas e sociedades de economia mista.
Em audiência pública realizada na última quarta-feira (20), em Brasília, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Nacional debateu a valorização e a defesa das empresas estatais, ameaças diante de um vasto "pacote" de privatizações recentemente anunciado pelo Governo Federal.