Dois projetos que visam derrubar o aumento da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a os concentrados usados na produção de refrigerantes, foram aprovados, nesta quarta-feira (20), na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ).
A cada dia, a divulgação de novos indicadores ajuda a desmentir o discurso do governo Michel Temer, que faz alarde celebrando o que considera um bom resultado da economia. Nesta quarta (09), foi a vez de o IBGE mostrar que a produção industrial caiu 0,1% em março, com recuo em oito das 15 regiões pesquisadas. No mesmo dia, o dólar disparou e chegou a R$ 3,60 pela primeira vez em dois anos.
Termômetro da tão propalada recuperação da economia, a produção da indústria brasileira caiu em seis dos 14 locais pesquisados entre julho e agosto, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na passagem do sétimo para o oitavo mês deste ano, a produção industrial do país registrou recuo de 0,8%.
Atividade de produtos alimentícios puxou resultado do mês para baixo. No ano, setor automobilístico mostra melhora.
Dados divulgados nesta terça (1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a produção da indústria brasileira ficou estável na passagem de maio para junho, na série com ajustes sazonais.
A produção industrial brasileira cresceu 0,8% de abril para maio, no segundo resultado positivo seguido, de acordo com o IBGE. Segundo o instituto, que divulgou os resultados nesta terça (4), todas as atividades econômicas e 17 dos 24 ramos pesquisados registraram crescimento, com destaque para os 9% de alta na produção de automóveis e caminhões, taxa mais alta desde dezembro.
Atividade cresceu em relação a março, mas na comparação com abril do ano passado teve a queda mais intensa dos seis últimos meses. Em 12 meses, diminui 3,6%, em ritmo menor de retração.
A discussão a respeito da situação econômica atual no Brasil tem sido no mínimo excêntrica, pois parece resultar de certa confusão que se generaliza, muitas vezes, da inadequada interpelação do fato (a realidade econômica) por versões (narrativas) produzidas nas distintas análises sobre a realidade. Sobre a recessão econômica (o fato), por exemplo, não tem havido, em geral, maiores discordâncias entre analistas.
Por Marcio Pochmann*, na Rede Brasil Atual
A produção industrial brasileira registrou redução de 1,1% em outubro deste ano, na comparação com setembro. A queda veio depois de uma alta de 0,5% entre agosto e setembro. Em relação a outubro de 2015, a queda chegou a 7,3%, a trigésima segunda taxa negativa neste tipo de comparação.
A pesquisa Sondagem Industrial, divulgada nesta sexta-feira (21), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que a economia do país, sob o governo do presidente Michel Temer, está longe de retomar o crescimento.
O governo Temer, que prometia a volta da confiança e o fim de todos os males da economia, até então, tem colecionado indicadores negativos. Nesta terça (04), O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou mais um: o declínio da indústria brasileira. A pequena alta da produção industrial nos últimos meses foi completamente anulada por um recuo de 3,8% em agosto, na comparação com julho. Trata-se da maior queda de um mês para o outro desde janeiro de 2012.
A produção industrial e o número de empregados do setor caíram na passagem de junho para julho. É o que mostra a Sondagem Industrial, divulgada nesta sexta (19) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O levantamento foi feito com 2.532 empresas entre 1º e 11 de agosto.