Aumentando a crise interna, a líder do PSB na Câmara, Tereza Cristina (MS), decidiu passar por cima da direção da legenda e não aceita trocar dois deputados da sigla que participam da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e estão dispostos a rejeitar a denúncia apresentada pelo Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, que acusa o presidente Michel Temer (PMDB) de corrupção passiva.
A divisão no PSB provocada pelo racha dos que defendem a saída e os que querem a permanência de Michel Temer do poder, além da proximidade das eleições para a presidência da legenda em outubro, deverá ficar ainda mais profunda em função da articulação para tirar dois membros dos quatro membros do partido da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, de maneira que todos os votos socialistas na comissão sejam pela aceitação da denúncia contra ele.
No programa de rádio e TV do PSB, que será exibido na noite desta quinta-feira (22), a legenda vai pedir a renúncia de Michel Temer e defenderá a realização de eleições diretas para Presidência da República.
A crise política já produz grandes rachaduras do governo de Michel Temer, a imprensa já dá como certa a sua queda. Temer, por suas vez, se agarra em todas as possibilidades para dar sobrevida ao seu governo e conter a debandada em seu ministério. O ministro das Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho (PSB-PE), decidiu ficar no governo, contrariando a direção nacional da legenda.
O Partido Socialista Brasileiro (PSB) anunciou, neste sábado (20), que vai romper com o governo Temer e pedir sua renúncia. A decisão veio no terceiro dia da crise politica impulsionada pela delação do dono do frigorífico JBS, Joesley Batista, depois de apresentar à justiça gravações que mostram o envolvimento do presidente em exercício em corrupção e organização criminosa.
Nesta segunda-feira (8), durante solenidade no Palácio da Redenção para lançamento do programa Mais Trabalho, o governador Ricardo Coutinho (PSB), disse que o Brasil vive uma profunda crise, com uma classe política sofrendo ataques de todas as partes pelos próprios erros, e que acabaram por influenciar uma forte crise política.
Conheci o cearense Miguel Arraes nos idos de 1961, ele prefeito do Recife, mas nosso convívio, quase diário, só se daria a partir de 1990 quando, a meu convite e de Jamil Haddad, ingressou no PSB, partido que, também a nosso convite, presidiria até a morte, em agosto de 2005.
Por Roberto Amaral*, em seu blog
O jogo político no Brasil tem forte componente estadual e o PCdoB deve explorar isso, desenvolvendo alianças locais que se projetem diretamente no principal palco politico da luta de classes hoje, o Congresso Nacional e, ao mesmo tempo, a partir da política nacional que nos orienta, não engessando a atuação nos estados, para tirar proveito de todas as contradições desse próprio jogo político. Nesse sentido, no atual momento, a PEC 241 é um divisor de águas.
Por Marcelino Granja
O plenário do Senado, na sessão desta terça (9), que vota a pronúncia do impeachment, viveu um momento emblemático com a declaração do voto e discurso proferidos por João Capiberibe (PSB-AP). O parlamentar é do PSB, partido que defende a admissibilidade do impeachment de Dilma Rousseff. Mas ele manteve o voto contrário ao processo.
Na avaliação da senadora Lídice da Mata, presidente do PSB na Bahia, o desempenho do governo provisório de Michel Temer (PMDB) é desastroso e abre caminho para que o impeachment seja rejeitado garantindo o retorno da presidenta Dilma Rousseff.
A nomeação do deputado federal Fernando Filho (PSB-PE) para o Ministério das Minas e Energia causou desconforto dentro do PSB, cuja direção nacional já havia decidido que não ocuparia cargos na gestão de Michel Temer (PMDB-SP).
O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), solicitou, na tarde da última quarta-feira (11), que o PSDB e o DEM entregassem os cargos que ocupavam na administração estadual. O motivo para o distanciamento das siglas é o lançamento das pré-candidaturas do deputado federal Daniel Coelho (PSDB) e da deputada estadual Priscila Krause (DEM) para a disputa à Prefeitura do Recife neste ano. O prefeito Geraldo Julio (PSB) tentará a reeleição.