Neste terça-feira (29), a polícia prendeu o ex-presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo Leonel Julio e mais seis pessoas suspeitas de se beneficiarem do esquema de fraudes na compra de merenda escolar em prefeituras e escolas da rede estadual de São Paulo.
Além de tentar dar um golpe contra a democracia, os tucanos também estão dando golpes uns contra os outros. Isso porque o vereador Andrea Matarazzo, fundador do PSDB em São Paulo, anunciou nesta sexta-feira (18) sua desfiliação da legenda. Segundo ele, que disputava as prévias para a vaga de candidato a prefeito de São Paulo, a corrupção corre solta nos bastidores da legenda.
Ao vazar o conteúdo da delação do senador Delcídio do Amaral, a revista IstoÉ e os demais veículos de imprensa pinçaram do conteúdo trechos que só se referiam ao ex-presidente Lula, à presidenta Dilma e ao PT, como parte da campanha para insuflar os atos realizados no domingo. Mas já circulavam boatos de que nomes de lideranças da oposição, principalmente do PSDB, figuravam entre os citados, o que gerou apreensão no ninho.
A Justiça Federal aceitou denúncia por lavagem de dinheiro contra Pimenta da Veiga, um dos fundadores do PSDB em Minas Gerais. Em 2003, quando exercia mandato de deputado federal, ele teria recebido recursos de origem não comprovada repassados por agências de publicidade do empresário Marcos Valério. Em caso de condenação, a pena pode variar de 3 a 10 anos de prisão.
O vice-líder da Bancada do PT na Câmara, Paulo Pimenta (PT-RS), denunciou nesta sexta-feira (11) a existência de uma articulação golpista entre o PSDB/DEM, mídia conservadora e segmentos do Ministério Público, Polícia Federal e Judiciário com o objetivo de tentar derrubar a presidenta Dilma Rousseff e favorecer a implementação de uma agenda contrária aos interesses nacionais e do povo brasileiro.
A disputa interna para concorrer às eleições municipais de São Paulo, principal reduto tucano, evidencia a verdadeira face do PSDB que está longe da pose de republicanos democratas. Depois de realizar uma convenção com muitos socos e pontapés, o clima entre os tucanos não amenizou.
Dirigentes sindicais e estudantis são unânimes em uma questão: a retirada da exclusividade da Petrobras na exploração do pré-sal pode acarretar em perdas ao povo brasileiro. Proposta de José Serra (PSDB-SP), o Projeto de Lei 131/2015 foi aprovado no Senado e segue para a Câmara dos Deputados, tendo ainda a possibilidade da presidenta Dilma vetá-lo.
Por Laís Gouveia
A escolha do candidato do PSDB que disputará a Prefeitura de São Paulo em outubro deste ano não só acabou em socos, tapas e pontapés entre militantes, mas também com denúncias de abuso de poder econômico e crimes eleitorais durante a campanha.
Se não houver pressão popular, forte mobilização e pressão da sociedade civil, existe o risco de o país ver a Câmara dos Deputados aprovar não o PLS 131/2015, do senador José Serra (PSDB-SP), mas um outro texto que de fato entrega o pré-sal e demole completamente o regime de partilha. Isso porque está em tramitação na Câmara o projeto de lei 6726/2013, de autoria do deputado Mendonça Filho (DEM-PE), muito mais radical, que é apoiado pelo presidente da casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) afirmou que vai avaliar a compra de um imóvel realizada pelo chefe da Casa Civil do governador Geraldo Alckmin (PSDB), Edson Aparecido (PSDB). A partir da análise, o órgão decidirá se haverá ou não abertura de inquérito.
Em coletiva de imprensa na Câmara dos Deputados nesta segunda-feira (22), o líder do PT na Casa, deputado Afonso Florence (BA), deu uma declaração crítica na condução seletiva da operação Lava Jato. Segundo ele, há agentes públicos “vestindo a camisa do PSDB” e que isso compromete a imagem das instituições de investigação e fiscalização do Estado. Abaixo, o vídeo publicado nas redes sociais:
A Petrobras é a espinha dorsal do desenvolvimento industrial brasileiro. É estratégica para a afirmação e defesa dos interesses nacionais no campo econômico e no campo social, comandando a maior cadeia produtiva do país, que responde direta e indiretamente por cerca de 15% da geração de emprego e renda no Brasil.
Por José Carlos de Assis*, na Carta Maior