Sem candidatura a vice-presidente definida e com uma aliança esquálida, em que pontificam o direitista DEM e o Solidariedade (dissidência oportunista da Força Sindical e do PDT), o PSDB realizou neste sábado (14), em São Paulo, a convenção nacional eleitoral do partido que oficializou Aécio Neves (MG) como candidato à Presidência da República.
O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) criticou a postura do PSDB, que aposta na estratégia do quanto pior, melhor, para tentar se cacifar eleitoralmente. De acordo com o parlamentar, a estagnação do candidato tucano Aécio Neves na disputa presidencial, apontada em recentes pesquisas, tem levado os aliados do tucano a apostarem na volta da inflação, do desemprego e no insucesso da economia para tentar alavancar o nome do seu candidato.
O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o aprofundamento das investigações do inquérito que apura um suposto esquema de formação de cartel em licitações do sistema de trens e do metrô de São Paulo.
O diretório paulista do PSB aprovou nesta sexta-feira (6), por unanimidade, o indicativo de aliança com a candidatura à reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Os tucanos estão no comando do Estado há 20 anos e Alckmin tenta seu quarto mandato no governo paulista.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que trabalhará para que as autoridades suíças continuem a cooperar com o Brasil na investigação sobre o esquema de cartel de trens que envolve governos do PSDB; país teria interrompido acordo de cooperação jurídica após vazamentos sigilosos, como nomes e dados bancários de investigados.
Em entrevista ao sítio de internet Brasil 247, o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab comentou a especulação política de que Henrique Meirelles, filiado ao seu partido, o PSD, poderá ser vice na chapa do pré-candidato tucano Aécio Neves (PSDB-MG) em 2014. “Uma tese furada”, afirmou.
A presidenta Dilma Rousseff foi alvo de duros ataques dos pré-candidatos Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). Numa demonstração de que a temperatura política está em elevação, os dois políticos chegaram a dizer que o PT está praticando “terrorismo” e “ameaças”, em um ato público com prefeitos de todo o país realizado em Brasília na última quarta-feira (14).
Na última sexta-feira (9), quatro promotores do Ministério Público paulista – que, como todos sabem, são nomeados pelo governador – encaminharam ao juiz da 6ª Vara Criminal Federal petição para que decline de sua competência e envie para a Justiça Estadual de São Paulo os autos de uma ação contra 11 réus sobre esquema de pagamento de propinas na área de energia do governo tucano entre 1998 e 2002.
Em comentário registrado em vídeo pelo blog Botando Pilha, na madrugada da última quarta-feira (7), o deputado Amauri Teixeira (PT-BA) fez duras críticas ao PSDB e ao senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), que determinou à Polícia do Senado a prisão do blogueiro Rodrigo “Pilha” Grassi, ofendido pelo tucano durante entrevista sobre o escândalo do cartel de metrô e trens de São Paulo, o chamado “trensalão tucano”.
O pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, senador Aécio Neves, maior representante da direita neoliberal e conservadora e principal adversário da presidenta Dilma Rousseff, aproveitou a pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (9) para fazer novos ataques ao governo.
Já era previsível, porque são inexoráveis as leis do pragmatismo em disputa eleitoral polarizada e numa conjuntura em que a derrota da oposição é o resultado mais previsível. A coalizão PSB-Rede-PPS de Eduardo Campos decidiu mandar Marina Silva bater no PSDB e em Aécio Neves.
O PSDB entrou nesta segunda-feira (5) com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o pronunciamento da presidenta Dilma Rousseff, divulgado em rede nacional de rádio e TV, na semana passada, para marcar o Dia do Trabalho, celebrado no dia 1º de maio. Os tucanos alegam que a presidenta fez propaganda eleitoral antecipada.