O PSDB anunciou hoje (28) que fará prévias para escolher o candidato que representará a legenda na disputa a sucessão do atual prefeito Gilberto Kassab (PSD), até o final de janeiro de 2012. A decisão foi tomada após reunião com os quatro pré-candidatos do partido, na noite de ontem, e debate com membros do diretório.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou nesta quarta-feira (26), por unanimidade, a suspensão do primeiro programa nacional do PSDB em 2012 e de 12 minutos de inserções de TV previstas para ir ao ar neste ano e no ano que vem.
O deputado estadual Roque Barbiere (PTB), da base de apoio do governador Geraldo Alckmin, reafirmou ontem (18) que possui provas concretas sobre o esquema de corrupção com emendas na Assembléia Legislativa de São Paulo. Segundo a sua assessoria, na próxima quinta-feira (27) ele irá depor no Conselho de Ética da Alesp. Roquinho, como é conhecido, ameaça dar nome aos bois.
Por Altamiro Borges, em seu blog
O Ministério da Justiça divulgou, nesta quarta-feira (19), nota oficial em resposta ao pedido da liderança do PSDB que pede proteção especial para o policial João Dias. A Polícia Federal informou que “a proteção será imediatamente concedida assim que o senhor João Dias Ferreira comparecer à sede da Superintendência da Polícia Federal do DF e, nos termos da lei, solicitar a segurança”.
O PSDB fez a defesa do legado de FHC em programa de TV que foi ao ar na noite da última quinta-feira (13). O próprio ex-presidente foi o principal garoto-propaganda do partido neoliberal e conservador.
Em entrevista ao jornal conservador O Estado de S. Paulo, neste domingo (9), o senador tucano Aécio Neves declarou com todas as letras e em tom arrogante que é candidato pelas forças reacionárias e neoliberais do país, por meio da legenda do PSDB, à Presidência da República em 2014. "Se esta for a vontade do partido, eu estarei pronto para disputar com qualquer candidato do campo do PT, seja Lula ou Dilma. Serão eleições com perfis diferentes e eu não temo nenhuma das duas [candidaturas]".
Menos de uma semana após o prefeito Gilberto Kassab obter o registro do PSD no Tribunal Superior Eleitoral, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) fez um contra-ataque político na cidade de São Paulo, principal reduto do tucano e cenário de uma das maiores batalhas eleitorais de 2012.
Menos de uma semana após o prefeito Gilberto Kassab obter o registro do PSD no Tribunal Superior Eleitoral, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) fez um contra-ataque político na cidade de São Paulo, principal reduto do tucano e cenário de uma das maiores batalhas eleitorais de 2012.
Se a crise interna no PSDB era classificada oficialmente pela cúpula do partido como apenas rumores sem base, o senador tucano eleito por São Paulo, Aloysio Nunes, tratou de trazer a questão a público. Em seu perfil no Twitter, o parlamentar cobrou a sua presença e a do ex-governador e candidato derrotado à Presidência da República em 2002 e 2010 José Serra nas inserções de propaganda partidária gratuita da legenda. Ele reclamou ainda do fato de não ser ouvido pela direção sobre o tema.
Unidos na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, durante os dois mandatos de FHC, de triste memória, e nas candidaturas derrotadas à Presidência da República dos tucanos José Serra e Geraldo Alckmin, o PSDB e o DEM, depois de sucessivos fracassos eleitorais, percebem que estão quase no fundo do poço e encomendam pesquisas temáticas que os reorientem no esforço de reciclagem.
Enquanto grande parte da oposição deseja e aposta em José Serra como candidato do PSDB nas eleições para a prefeitura municipal de São Paulo, os tucanos patinam na indefinição e não conseguem selecionar um nome de peso para enfrentar a disputa
As revelações sobre episódios de espionagem política patrocinados por governos tucanos em São Paulo e no Rio Grande do Sul lançam um pouco de luz em uma zona sombria da relação entre poder político, aparato policial e mídia que não fica devendo nada ao escândalo Murdoch.
Por Marco Aurélio Weissheimer, em Carta Maior