A profunda crise política brasileira e a ofensiva da direita que desencadeou o golpe de 2016, trouxe uma série de desafios ao campo progressista e de esquerda que, para enfrentar a agenda de retrocessos e perdas de direitos, necessitava de uma ampla frente em defesa dos interesses do país.
Eis que chega um fato que avaliamos muito significativo: o lançamento do Manifesto Unidade para Reconstruir o Brasil, um trabalho conjunto que abarcou oficinas, reuniões, revisões, e durou muitos meses, empreendido pelas cinco Fundações: Leonel Brizola-Alberto Pasqualini; Perseu Abramo; João Mangabeira; Lauro Campos; e Maurício Grabois com o apoio de seus respectivos partidos, PDT, PT, PSB, PSOL e PCdoB.
Por Renato Rabelo*
As fundações Maurício Grabois (PCdoB), Perseu Abramo (PT), Leonel Brizola-Alberto Pasqualini (PDT) e João Mangabeira (PSB) e Lauro Campos (Psol), lançam o manifesto "Unidade para reconstruir o Brasil", que aponta as bases para um amplo debate de um projeto nacional de desenvolvimento. Na próxima terça-feira (20), às 15 horas, na Câmara dos Deputados, acontece um ato convocado pelas fundações.
Boaventura de Sousa Santos afirma que a democracia brasileira está em perigo, e fala diretamente aos brasileiros que fazem parte da esquerda e da centro-esquerda alertando para a urgência de preserva-la
Matéria do portal Brasil de Fato repercute orientações do PCdoB, Psol e PDT que defendem o direito de o petista participar das eleições.
Em vídeo publicado nas redes sociais, a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) comentou as manifestações de ódio recebidas após ter sofrido um assalto na última quarta-feira (27), em Porto Alegre. Ela começa agradecendo as manifestações de solidariedade enviadas por internautas depois do incidente de violência na capital gaúcha.
O instituto internacional de pesquisa InSight Crime, com sedes em Medelín e Washignton, afirmou que a denúncia do procurador-geral da República sobre a formação de uma organização criminosa pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela presidente deposta Dilma Rousseff, ambos do PT, pode gerar um precedente preocupante, com abertura de margem para abusos.
Ainda nesta segunda-feira (10), a presidenta do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, deverá se posicionar sobre um mandado de segurança que pede a suspensão da tramitação da reforma trabalhista no Senado. A ação foi interposta pelos senadores do PT, que alegam que a proposta desrespeita artigo introduzido pela Emenda Constitucional (EC) do teto de gastos públicos, aprovada em dezembro do ano passado.
O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), que também é vice-presidente nacional da legenda, sinalizou positivamente a indagação feita pelo ex-presidente Lula sobre uma possível aliança com diversos setores para as eleições de 2018.
A cerimônia de posse da nova presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), nesta quarta-feira (5), se transformou num grande ato em defesa da democracia. O ex-presidente Lula e da presidenta eleita Dilma Rousseff voltaram a criticar a política de desmonte do governo de Michel Temer e defender a a realização de eleições diretas.
Após prisão de mais um aliado do presidente Michel Temer (PMDB), o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), o líder da oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), disse que a situação do presidente se complicou ainda mais. Para Humberto, Temer está perdendo força no Congresso Nacional e caminha para o isolamento e para sua saída do cargo.
No encerramento do 6º Congresso do PT, neste sábado (3) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou os procuradores da Lava Jato e afirmou que “em qualquer lugar do mundo, para ser indiciado, tem que ter prova. Agora não precisa mais de prova nesse país”. A declaração foi em referência ao pedido de prisão feito pela Procuradoria da República contra ele no caso do triplex do Guarujá.