Enquanto as elites viviam efervescências culturais, os territórios proletários se insurgiam contra a exploração, a carestia e os aluguéis abusivos. Cem anos depois, luta pelo direito à moradia ainda sacode a rica (e desigual) São Paulo.
Raquel Rolnik avalia que tanto tempo se passou, “mas a questão dos aluguéis é tão presente como a que se viveu em 1922, por trabalhadores que viviam em situação precária”
Na edição atualizada do livro “São Paulo: o planejamento da desigualdade”, Raquel Rolnik nega que não haja planejamento urbano e investiga o momento em que os espaços públicos dão lugar aos privados