"Hoje a festa é sua, hoje a festa é nossa, é de quem quiser, quem vier", cantavam os manifestantes que ocupavam a praia em frente ao triplex da família Marinho, em Paraty (RJ). A informação foi divulgada pelo Mídia Ninja que publicou fotos nas redes sociais. A mansão está registrada em nome de uma offshore registrada no Panamá e os Marinho negam sua propriedade.
Dezenas de manifestantes ligados aos movimentos sociais promoveram neste domingo (6), em frente à sede da Rede Globo, no Jardim Botânico, na zona sul do Rio, manifestação em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e contra o golpismo midiático que transforma a Operação Lava Jato na polícia política da direita conservadora.
O Instituto Lula divulgou nota, neste domingo, em que questiona o fato de o Jornal Nacional ter censurado informações enviadas ontem sobre a operação da Lava Jato contra o ex-presidente. Confira, abaixo, a nota na íntegra enviada pelo Instituto Lula ao telejornal para ser lida na edição de sábado (5). Em negrito, os trechos censurados pela Globo.
Na semana em que se revelou – com 25 anos de atraso – o escândalo envolvendo FHC, a ex-amante e a rede de proteção midiática que blindou o PSDB, as três revistas semanais de maior circulação no país ignoraram a denúncia contra o ex-presidente tucano.
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador
Em contundente discurso na tribuna da Câmara, nesta quinta-feira (18), o deputado Zé Geraldo (PT-PA), desafiou o juiz Sério Moro, o Ministério da Justiça e a Polícia Federal a investigarem a mansão da família Marinho, dona da Rede Globo, em Paraty (RJ), registrada em nome de uma empresa que possui vínculo com a offshore panamenha Mossack Fonseca, suspeita de ser uma firma especializada em operações de lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio.
O jornalista Lauro Jardim, com recorrentes casos de manipulação indevida da notícia, abusou mais uma vez do seu poder como colunista do jornal O Globo. Após a publicação de uma nota na última segunda-feira (15), intitulada “Um processo bilionário”, o jornalista recebeu um pedido de direito de resposta do jurista Roberto Teixeira, que é um dos advogados do ex-presidente Lula.
Até então era um simples jogo de futebol entre o Corinthians e o Capivariano, da cidade de Capivari, válido pelo Campeonato Paulista de 2016, disputado na noite de quinta-feira (11). Só que veio o intervalo, um protesto e a repressão. Torcedores integrantes da Gaviões da Fiel, a maior torcida organizada do clube paulistano, abriram faixas contra a Rede Globo, contra o horário dos jogos e cobrando transparência nas contas do estádio. E aí veio a Polícia Militar.
Paraíso particular: mansão triplex encravada no melhor point da Mata Atlântica. A mansão de veraneio dos herdeiros do magnata da Globo Roberto Marinho também é um tríplex e também está sendo investigada pelo Ministério Público Federal, mas num processo em ritmo bem mais light e sem publicidade.
Por Renan Antunes de Oliveira, do DCM
A mansão de praia construída ilegalmente em área de preservação ambiental em Paraty, da família Marinho, dona da TV Globo, tem documentos em nome de uma empresa que, em cuja cadeia societária, encontram-se offshores investigadas na Operação Lava Jato e na Operação Ararath, da Polícia Federal.
Por Helena Sthephanowitz, na RBA
Foi um ato de censura explícita da Globo. E o assunto explodiu nesta terça de carnaval (9) nas redes sociais e nos blogs relacionados à mídia. A maior rede de TV do país sacaneou a Escola de Samba Vila Isabel e só passou parte de seu desfile.
Por Valdir Cruz, no Notícias do Paraná
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acionou o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro exigindo reparação de danos contra as ilações do jornal da Famiglia Marinho, O Globo. Lula aponta a “falta de apuração” e o desprezo com a ética jornalística ao ignorar as informações fornecidas por ele.
Na semana passada, o jornal O Globo estampou com sua capa charge assinada por Chico Caruso que reproduz uma cena de filmes de faroeste, com um pistoleiro parado na porta do saloon, e uma série de políticos amedrontados atrás, com o seguinte diálogo: "– E esse aí, é mocinho ou bandido? – Pior: é advogado!". Em resposta, a OAB do Rio de Janeiro, lembrou tamb´=em por meio de charge que advogados brasileiros lutaram muito para garantir o direito de defesa e à liberdade: inclusive a de dizer tolices.