O MST realizou, nesta segunda-feira (26), três ocupações no Rio Grande do Sul. As famílias Sem Terra ocupam as áreas para pressionar os governos federal e estadual o cumprimento do acordo firmado em abril deste ano de assentar todos os trabalhadores e trabalhadoras acampadas atualmente no estado.
O município de Sapé, na Paraíba, ganhará um Museu Histórico das Lutas Camponesas no Nordeste. O centro de memória funcionará na casa e no terreno onde viveu João Pedro Teixeira, líder das Ligas Camponesas na Paraíba assassinado no dia 2 de abril de 1962. Segundo Luiz Damázio de Lima, presidente da ONG Memorial das Ligas Camponesas, a intenção é restaurar a casa onde morou João Pedro Teixeira e lá construir um museu com informações das lutas camponesas no Nordeste.
A revista IstoÉ publica na capa da edição desta semana um boné do MST bem velho e surrado, sob terras forradas de pedregulhos. Decreta na capa “O fim do MST”, que teria perdido a base de trabalhadores rurais e apoio da sociedade. Premissa errada, abordagem errada e conclusões erradas.
Mais um trabalhador rural é assassinado no Brasil. Na última terça-feira (6), o líder regional do Movimento de Trabalhadores Acampados e Assentados (Ceta), Leonardo de Jesus Leite, foi assassinado com um tiro na cabeça. O crime, que aconteceu no Povoado de Mandassaia, no município de Monte Santo, no estado da Bahia, foi executado por pistoleiros a mando de um grupo de fazendeiros da região.
Com o lema “Pela vida, grita a terra… Por direitos, todos nós!”, a 17ª edição do grito que acontece neste ano aponta para a participação popular em defesa do meio ambiente com respeito aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. Foi o que ressaltou Ari Alberti, da coordenação nacional do Grito, ao expor que em 25 estados este e outros temas serão debatidos.
O governo vai liberar um crédito emergencial de R$ 400 milhões para a reforma agrária. O dinheiro será repassado ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para obtenção de terras, disse na sexta-feira (26) Valdir Misnerovicz, membro da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).
A liberação do crédito suplementar de R$ 400 milhões para a reforma agrária deverá ser acompanhada de uma “requalificação” do processo de desapropriação de terras e assentamento de famílias sem terra, disse na sexta-feira (26) o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho.
Depois de cinco dias, 400 integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) começaram a desocupar, nesta sexta-feira (25) ao meio-dia, a fazenda da União grilada pela Cutrale, em Iaras (a 285 km da capital paulista), como informa a página eletrônica da organização. Movimentos que integram a Via Campesina realizam ações em 17 unidades da federação nesta semana.
"Um negativismo quase panfletário”. A consideração de Mônica Mourão, pesquisadora e integrante do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social, refere-se à cobertura realizada pela mídia sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O assunto é tema do relatório Vozes Silenciadas – A cobertura da mídia sobre o MST durante a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, lançado nesta quarta-feira (24) na Tenda Cultural do Acampamento Nacional da Via Campesina, em Brasília (DF).
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou nesta quarta-feira (24) que a ocupação de áreas de proteção ambiental em todo o país ocorreu com descumprimento de leis. Em audiência pública que discutiu a ocupação ilegal de áreas protegidas e de terras destinadas à reforma agrária, a ministra admitiu dificuldades do governo federal para fiscalizar todos os casos, uma vez que muitas autorizações para construções são dadas por prefeitos e governadores.
O governo prometeu analisar até sexta-feira as reivindicações apresentadas nesta terça (23) pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e pela Via Campesina. Os trabalhadores rurais querem solução para as dívidas dos assentamentos e de pequenos agricultores que somam hoje R$ 30 bilhões, segundo cálculos do MST, e o assentamento de cerca de 60 mil famílias hoje acampadas no país.
O governo prometeu analisar até sexta-feira as reivindicações apresentadas nesta terça (23) pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e pela Via Campesina. Os trabalhadores rurais querem solução para as dívidas dos assentamentos e de pequenos agricultores que somam hoje R$ 30 bilhões, segundo cálculos do MST, e o assentamento de cerca de 60 mil famílias hoje acampadas no país.