O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) contesta e chama de "falácia" o anúncio, feito na quinta-feira (01) pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmando que, em 2017, o governo Temer teria emitido 123,5 mil títulos definitivos e provisórios de domínio de imóveis para famílias assentadas, como parte do programa de reforma agrária. O volume, de acordo com Padilha, seria dez vezes superior ao da média histórica desde 2003.
O líder camponês João Pedro Teixeira, que viveu na Paraíba e teve grande destaque na militância agrária no final dos anos 1950, construiu uma trajetória de luta que virou referência para os trabalhadores do campo.
Os conflitos no campo brasileiro se assemelham à guerra. Guerra agrária que sempre foi latente e cuja base é calcada na formação socioeconômica dependente brasileira e na expropriação de terras de campesinos, povos indígenas e povos e comunidades tradicionais para dar espaço ao latifúndio exportador de commodities, além de facilitar a acumulação primitiva do capitalismo para os países centrais.
Por Naiara Bittencourt e Alessandra Jacobovski*, da Terra de Direitos
O Projeto de Lei Orçamentário de 2018 ainda passará por análise da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (6).
Por José Eduardo Bernardes*
Neste ano de 2017 cumpre-se uma década sobre a elaboração de um estudo sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), em livro editado primeiramente em Oxford, no ano de 2007 e, depois traduzido, para a língua portuguesa, com o título: "Combatendo a desigualdade social. O MST e a reforma agrária no Brasil" (1).
Por Alexandre Weffort*
Em uma ação protocolada nesta quarta-feira (30) no Supremo Tribunal Federal (STF), a Procuradoria-Geral da República (PGR) busca destravar o que classificou como uma total "paralisação da reforma agrária no país".
No 10º dia da Caravana Lula pelo Brasil, a multidão que se concentrava no Ponto de Cem Réis, em João Pessoa, capital da Paraíba, assistiu emocionada ao encontro do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com Elizabeth Teixeira, um dos rostos mais fortes da luta pela terra no Brasil.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra no estado do Rio de Janeiro realiza desta quarta até sexta-feira (18) o lançamento do espaço de exposição e comercialização dos Produtos da Reforma Agrária Terra Crioula, na Rua da Lapa, 107. A abertura do espaço acontece no final da tarde de hoje (16).
O Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) está sendo ameaçado pelas restrições do governo. Segundo Alexandre Conceição, coordenador Nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), as verbas para o programa caíram de R$ 30 milhões para apenas R$ 9 milhões este ano.
Por Verônica Lugarini*
Com ações desenroladas até agora em nove estados, o MST reivindica a realização da Reforma Agrária, para por fim à situação das mais de 120 mil famílias Sem Terra hoje acampadas no país. O alvo para as ações foram políticos latifundiários acusados ou indiciados por corrupção, como o presidente golpista, Michel Temer, o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), e o ministro Blairo Maggi.
Cortes orçamentários, suspensão de programas de financiamento e alterações na legislação marcam a gestão Temer no Brasil. Segundo dados disponíveis no Portal da Transparência, cerca de R$ 122 milhões foram destinados à questão da terra em 2016, contra R$ 460 milhões no ano anterior.
No apagar das luzes de 2016, ano em que o Brasil sofreu um golpe de Estado, Michel Temer, ilegitimamente empossado presidente, aprovou a Medida Provisória 759.
por Luiz Fernando Vasconcelos e Isabella Gonçalves