“É mais um golpe. É a especialidade deles. Não vão votar até o prazo final”, afirmou ao Portal Vermelho Wagner Gomes, secretário-geral da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). Ele criticou o desdém do governo federal e da base aliada em relação à tramitação da Medida Provisória que altera pontos da reforma trabalhista. “Se caducar, perdemos a oportunidade de alterar a reforma trabalhista”, enfatizou Wagner.
Por Railídia Carvalho
É a segunda grande mobilização presenciada na França em menos de três semanas. Nessa terça-feira (3), os sindicatos franceses convocaram paralisações de serviços de transporte, coleta de lixo e outros contra as reformas trabalhistas de Macron. Com impacto especialmente no vital setor ferroviário, a série de greves ameaça paralisar boa parte da França para defender os direitos trabalhistas e lutar contra a precarização do trabalho
A perda de validade da medida provisória que altera pontos da reforma trabalhista (MP 808/17) já é dada como certa. Há 20 dias de caducar, a medida deveria ser encaminhada até esta terça-feira (3) à Câmara para que a Casa pudesse analisar o tema e depois enviar ao Senado. No entanto, o texto sequer tramitou em comissão especial. Parlamentares da Oposição criticam a falta de interesse do governo e defendem a continuidade da luta por mudanças nas novas regras trabalhistas.
Por Christiane Peres
O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), afirmou nesta segunda-feira (2) que só colocará em votação a medida provisória que altera alguns pontos da reforma trabalhista (MP 808/17) se a matéria chegar em tempo hábil ao Plenário. Para não caducar, a MP deve ser analisada por deputados e senadores até o dia 23 de abril. No entanto, o texto ainda não foi sequer analisado na comissão especial que trata do tema.
Nada deste governo Temer levou o Brasil a melhorar os nossos índices econômicos e sociais. Pelo contrário, a estagnação persiste, a crise piora, o desemprego aumenta e o crescimento do emprego informal, sem Carteira assinada, não tem fomentado o consumo nem a retomada do crescimento.
Por Miguel Torres*
No dia 16 de março de 2018 a Seção de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho publicou a Nota Técnica nº. 2/2018, orientando o desconto da contribuição sindical mediante prévia e expressa "autorização coletiva". Os sindicatos dos trabalhadores saudaram o seu teor, que foi criticado pelas entidades patronais.
Por Carlos Pompe*
A Federação dos Químicos do Estado de São Paulo (Fequimfar/Força Sindical) reuniu na terça -feira (27) representantes dos 33 Sindicatos filiados, para organizar ações contra empresas que não estão respeitando as deliberações das assembleias da categoria referente ao recolhimento da contribuição sindical.
Artigo publicado nesta quinta-feira (29) no jornal “O Estado de S.Paulo” afirma que a reforma trabalhista de Michel Temer tem apresentado resultados positivos e que varas trabalhistas pelo país e o Tribunal Superior do Trabalho (TST) aceitam as novas regras. O assessor jurídico da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Magnus Farkatt, contestou o artigo. “Estão comemorando a restrição do acesso da população ao judiciário para reivindicar direitos”.
Por Railídia Carvalho
Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta quinta-feira (29) mostrou que o desemprego aumentou em fevereiro no Brasil. Se até janeiro os desempregados eram 12,7 milhões, os números atuais mostram que essa taxa subiu para 13,1 milhões no mês seguinte. A estatística desmascara a “estabilidade” que chegou a ser comemorada pelo governo de Michel Temer.
Por Railídia Carvalho
“A propensão a consumir de um empregado formal, que tem mais segurança e acesso ao crédito, é maior do que a de um informal”, diz Marcelo Gazzano, economista da consultoria AC Pastore em matéria publicada no jornal Folha de S. Paulo nesta segunda-feira (26). Cruzamento de dados feito pela consultoria apontou que a falta da carteira assinada dá insegurança e inibe o consumo entre as famílias. “Não haverá recuperação econômica pelo consumo”, completou Gazzano.
Por Railídia Carvalho
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, divulgado nesta sexta-feira (23), aponta saldo de 61.188 vagas formais no mês de fevereiro, na comparação entre admissões e dispensas. A variação sobre o mês anterior foi de 0,16%.
A direção executiva do Dieese e representantes das centrais sindicais (CTB, CSB, Nova Central, CUT, Força Sindical e UGT) se reuniram, na manhã desta quinta-feira (22), para discutir a reestruturação do movimento sindical e de suas instituições, entre as quais, o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).