O 26º Congresso Sindical Comerciário aprovou uma série de ações, visando o enfrentamento das maldades da reforma trabalhista (Lei 13.467/2017), que entra em vigor dia 11 de novembro. O evento também apontou diretrizes pela a retomada do crescimento econômico, como incentivos ao comércio, serviços e à indústria; redução da taxa de juros; renovação da frota de veículos; e retomada de obras paradas, entre outras medidas.
A reforma da legislação e do sistema de relações de trabalho no Brasil pretende atender às exigências do capital financeiro na busca pela expansão de riquezas em escala global, que acirra a concorrência e competição entre as empresas e impõe a flexibilidade da força de trabalho e a intensificação tecnológica.
Por Clemente Ganz Lúcio*, no Poder360
A plenária nacional da indústria, convocada pelo movimento Brasil Metalúrgico, reuniu nesta sexta-feira em São Paulo 1,5 mil dirigentes e ativistas do setor industrial no CMTC Clube. A mobilização, que encerrou com passeata nos arredores, busca fortalecer a resistência à implantação da reforma trabalhista de Michel Temer.
De acordo com a Agência Sindical a Plenária Nacional dos Trabalhadores na Indústria, que acontece nesta sexta (29), em São Paulo, conta com a presença de cerca de 1.500 participantes entre dirigentes de Centrais, Federações, Confederações e Sindicatos. O movimento faz parte da iniciativa Brasil Metalúrgico para unificar estratégias contra as reformas da Previdência e, especialmente, a trabalhista.
A Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) participou na quarta-feira (27), de um protesto em apoio à ação civil pública que o Ministério Público do Trabalho move contra o Grupo Guararapes, apontando irregularidades em facções de costura no interior do Estado, que prestam serviços terceirizados à empresa, dona das lojas Riachuelo, uma das maiores redes varejistas do país.
Com a reforma trabalhista, entregamos o Brasil à “modernidade” da economia capitalista globalizada, ávida por lucros e desejosa de um mercado flexível.
Por Clemente Ganz*
Nesta sexta-feira (29), das 9h às 14h, o movimento "Brasil Metalúrgico" realizará Plenária Nacional dos Trabalhadores da Indústria de resistência contra o fim dos direitos sociais, trabalhistas e previdenciários da classe trabalhadora e em repúdio às medidas antipopulares do governo e do Congresso Nacional. O evento acontecerá no CMTC Clube: Avenida Cruzeiro do Sul, 808, próximo à estação Armênia do metrô (Linha 1-Azul), São Paulo/SP.
O secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (SMABC), Aroaldo Oliveira da Silva, denuncia que o setor patronal está “enrolando” nas negociações, à espera de que a reforma trabalhista entre em vigor, no dia 11 de novembro. Para o dirigente, os trabalhadores estão enfrentando um verdadeiro ataque a direitos consolidados em convenção coletiva.
Na sexta-feira 29, os sindicatos metalúrgicos darão um passo adiante animador após tantos recuos recentes. Pela primeira vez, os grupos deixarão de lado as históricas divergências ideológicas e as preferências partidárias para anunciar uma aliança inédita: o apoio mútuo às negociações salariais e da convenção coletiva e a adoção de um calendário de manifestações contra a reforma trabalhista.
Por Sérgio Lirio para Carta Capital
O movimento Brasil Metalúrgico amplia as ações em defesa dos direitos, pela integridade das convenções coletivas e contra as agressões da reforma trabalhista de Temer. Na sexta (29) a categoria realiza Plenária Nacional, a partir das 9 horas, no CMTC Clube, na avenida Cruzeiro do Sul, 808, Armênia, São Paulo.
Os defensores das reformas trabalhistas costumam argumentar que é importante flexibilizar as relações de trabalho para que o empresário tenha maior capacidade de ajustar sua estrutura de custos às oscilações da demanda.
Por Marcelo P.F.Manzano*
Empresas já estão usando as novas regras trabalhistas para precarizar a situação dos trabalhadores. Com a nova lei de terceirização e as mudanças na legislação, companhias consideram que não precisam garantir os direitos dos empregados. O exemplo mais recente é o da rede de lojas Riachuelo. A empresa é acusada pelo Ministério Público do Trabalho de deturpar a terceirização e, por esse motivo, responde a uma ação civil pública.