É ampla a pauta das Confederações de trabalhadores em reunião do Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST) nesta quinta (1º), em Brasília. Segundo o coordenador Artur Bueno de Camargo, crescem as frentes de atuação em face dos ataques do governo, do Congresso e de entidades empresariais.
Foi aprovado no Senado, na quarta-feira, 31, ao apagar das luzes e fim da sessão, requerimento do líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), e de Marta Suplicy (PMDB-SP) para que a tramitação da Reforma Trabalhista seja modificada.
Por Carlos Pompe
Dirigentes da Associação Nacional de Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e diversos representantes de Amatras estiveram reunidos nesta quarta-feira (31) no Congresso Nacional em audiências com diversos parlamentares sobre as reformas previdenciária (PEC 287/17) e trabalhista (PLS 38/17) em curso no Parlamento.
Em nota técnica concluída no final de maio, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) afirma que a reforma trabalhista é o maior atentado contra os trabalhadores desde a criação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em 1943.
Por Railídia Carvalho
As centrais sindicais voltaram a se reunir, na tarde desta quarta-feira (31), com o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros, para tratar dos caminhos da tramitação do PLC 38/2017, que versa sobre a reforma trabalhista. Também participaram da reunião os senadores Paulo Paim (PT/RS), Hélio José (PMDB/DF) e Roberto Requião (PMDB/PR).
As centrais sindicais aprovaram na segunda-feira (29) a realização de uma nova greve geral, contra as reformas e o governo Temer, no final de junho, em data a ser definida, mas que ficará entre os dias 26 e 30. Embora alguns defendam 48 horas, o mais provável é que seja escolhido apenas um dia. A decisão deve sair na próxima segunda-feira (05), quando os dirigentes voltarão a se reunir, em São Paulo. Eles prometem um movimento mais amplo que o registrado em 28 de abril.
A sessão da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), destaca terça-feira (30) no Senado, evidenciou o momento obscuro da política brasileira. “Uma vergonha”, sintetizou a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) sobre o relatório da reforma trabalhista (PLC 38/2017), do também senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), que decidiu não alterar o texto, mas apenas recomendar o veto.
O Projeto de Lei da Câmara 38/2017 que trata da reforma trabalhista volta à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) nesta terça-feira (30) com o acordo entre governo e oposição de que a votação ficará para a próxima semana. Magistrados do Trabalho voltaram a criticar o projeto nesta segunda-feira (29) em audiência na Comissão de Direitos Humanos do Senado para debater as reformas da Previdência e Trabalhista. Para a Associação dos Juizes do Trabalho (Anamatra), o debate precisa seguir o regimento.
Acompanhe o debate sobre o relatório da reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE), apresentando pelo senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES).
Nesta terça-feira (30), a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) deverá votar o parecer do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) sobre a reforma trabalhista. A oposição já anunciou que vai obstruir a análise do documento, por considerar que o projeto é um retrocesso aos direitos trabalhistas.
O Portal Vermelho conversou no dia 24 de maio com o Procurador do Trabalho e integrante do Ministério Público do Trabalho (MPT), Renan Kalil. Na entrevista por telefone, ele afirmou que o Senado também dificulta o diálogo sobre a chamada reforma trabalhista repetindo o que ocorreu na Câmara dos Deputados. Para Renan, a velocidade da tramitação exclui a opinião dos representantes dos trabalhadores e não dá chances para que a sociedade compreenda o que está em jogo.
Por Railídia Carvalho
O relatório do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) sobre a reforma trabalhista pode ser votado nesta terça-feira na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Casa. Ferraço é relator do projeto em duas comissões e apresentou parecer favorável ao projeto aprovado na Câmara dos Deputados. Parlamentares da oposição contestam a votação, acusando o senador Tasso Jereissati de “tratorar” o processo já que ele deu o relatório de Ferraço como lido, o que não aconteceu.