Por ocasião do Dia Mundial dos Refugiados, que hoje se assinala, o Movimento pelos Direitos dos Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) alerta para esta tragédia humanitária, com causas e responsáveis.
Já se passaram mais de sete décadas desde o fim da última grande guerra mundial, mas é agora, em 2017, que atingimos a maior cifra de pessoas deslocadas da história: 70 milhões. Os deslocamentos forçados contemporâneos são resultado de guerras locais, violência generalizada e fenômenos naturais. O tema, considerado o grande drama do começo deste século, foi debatido na manhã desta quinta-feira (8) no Salão do Livro Político, em São Paulo, por especialistas e refugiados.
Por Mariana Serafini
A gravíssima crise humanitária dos refugiados que a Europa tem à sua porta, e que tantas manchetes teve no ano de 2015, perdeu visibilidade midiática. A realidade, porém, é que esta crise não está resolvida, apenas mudou (parcialmente) a sua localização geográfica.
Um total de 991 imigrantes resgatados no Mar Mediterrâneo central, chegaram nesta terça-feira ao porto italiano de Salerno a bordo do navio norueguês Siem Pilot.
Buscando promover a inclusão social, a primeira Copa dos Refugiados no Rio Grande do Sul será realizada neste domingo (26) na Arena do Grêmio. O evento integra o calendário da 58ª Semana de Porto Alegre, que comemora os 245 anos da capital gaúcha.
O perfil dos refugiados e solicitantes de refúgio que chegam a São Paulo tem mudado, segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira (22) pela Cáritas, organização da Igreja Católica que trabalha com essa população. Entre as 3.234 pessoas atendidas pela entidade em 2016, as mulheres representavam 36% do total, mais do que o dobro dos 13% registrados em 2013. A proporção vem crescendo continuamente: em 2015, as refugiadas e solicitantes eram 27% do público que chegou à Cáritas.
O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, assinou nesta segunda-feira (6) uma nova versão do decreto sobre imigração. A versão anterior havia sido bloqueada pela Justiça do país. O decreto atual diminui de sete para seis o número de países atingidos, com a retirada do Iraque da lista.
Um estudo feito pela Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), afirmou que o maior número de pessoas que fogem de conflitos e guerras acabam conseguindo abrigo não nas nações desenvolvidas, mas em países mais pobres. O documento, divulgado nesta terça-feira (28), mostra que a maioria das 3,2 milhões de pessoas forçadas a fugir de suas casas em 2016 encontraram refúgio em nações de baixa e média rendas.
Medidas endurecem leis migratórias na Alemanha, acelerando expulsão dos requerentes cujo refúgio foi negado e permitindo que celulares sejam averiguados. Pacote ainda precisa do aval do Parlamento.
Após gafe de Trump sobre suposto atentado perpetrado por migrantes na Suécia, cientista político comenta situação no país escandinavo em entrevista à DW. Em meio à crise migratória, populistas de direita ganharam força.
Marcha em Barcelona acusa governo de não cumprir promessa de acolhimento e pede mais solidariedade com pessoas em fuga de guerras e conflitos.
O cineasta finlandês Aki Kaurismaki fez uma clara defesa dos refugiados no encontro com a crítica, chegando a elogiar a chanceler Angela Merkel " a única política que se mostrou realmente interessada pelos refugiados, criticando a minoria finlandesa que insiste em estigmatizar os estrangeiros e mesmo a agredi-losw fisicamente.
Por Rui Martins*