Theresa May é tomou posse como primeira-ministra britânica na quarta-feira (13). É a segunda mulher a ocupar o cargo, depois de Margareth Thatcher, também conservadora. Sob sua administração, terá de negociar a saída do Reino Unido da União Europeia, e tentará minimizar o impacto disso na economia do país. Além disso, precisará definir qual será o papel do Reino Unido, assim como tentar implementar seu projeto de governo, que ela diz ser de combate à "ardente injustiça" na sociedade britânica.
É muito provável que um novo referendo sobre a independência da Escócia possa ser realizado nos próximos dois anos, mas a decisão ainda não foi tomada, informou na quarta-feira (13) a primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon.
O Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz), vai realizar na cidade de São Paulo no dia 19 de julho uma reunião aberta ao público que tratará de dois temas importantes da conjuntura internacional.
O presidente da China, Xi Jinping, disse na terça-feira (12) que a China não mudará sua política de apoio à integração europeia e que está contente de ver uma União Europeia (UE) e um Reino Unido prósperos e estáveis.
Acho que um julgamento em Nuremberg seria melhor local para analisar as minúcias dos crimes Blair-Bush que todos os britânicos cometemos ao ir à guerra no Oriente Médio. Causamos a morte de mais de meio milhão de pessoas, a maioria das quais muçulmanos, tão completamente inocentes quanto Blair foi culpado.
Por Robert Fisk, no The Independent
Uma pesquisa realizada recentemente pelo instituto de opinião da agência russa de notícias Sputnik diz que 50% dos respondentes na França, 47% no Reino Unido e 36% na Alemanha acreditam que a imigração leva à perda de emprego pelos moradores naturais desses países.
Os deputados do Partido Comunista Português no Parlamento Europeu "deploram e condenam" a forma como o diretório da UE "age perante uma decisão legítima e soberana do povo do Reino Unido".
Eles estão surpreendidos e desorientados. O grande capital financeiro sofreu no Reino Unido uma derrota histórica. As ingerências e pressões de todo o tipo sobre o povo britânico fracassaram.
Por Albano Nunes*
Uma comissão britânica divulgou nesta quarta-feira (6) o esperado relatório sobre a participação do Reino Unido e o papel do então primeiro-ministro Tony Blair na invasão do Iraque, em 2003. Com um saldo de devastação e a morte de 100 mil pessoas apenas no primeiro ano, parte dos familiares de 174 soldados britânicos mortos tacharam Blair de “o pior terrorista do mundo”, título que disputa com seu aliado na guerra, o então presidente estadunidense George W. Bush.
Por Moara Crivelente*
A decisão do povo britânico de sair da União Europeia, expressa no resultado do referendo de 23 de Junho, constitui um sério abalo no processo de integração capitalista europeu, tanto mais quando se trata do Reino Unido, até agora uma das grandes potências da UE – um profundo abalo cujas múltiplas réplicas se continuam a propagar.
Pedro Guerreiro, no Jornal Avante
As consequências geopolíticas do “Brexit” podem ser dramáticas. Para encará-las, esquerda deve lembrar que a UE nunca foi a “Europa dos Povos”.
Por Pepe Escobar*
A decisão dos britânicos pela saída da União Europeia pode ser uma fratura irreversível para o bloco. A análise é de Socorro Gomes, presidenta do Conselho Mundial da Paz.