A Suprema Corte decide em favor dos pais que denunciaram a província de Salta, no norte, por discriminar alunos que não querem estudar religião
Quase R$ 10 mil reais em prejuízos. O valor econômico, no entanto, tem pouca importância em relação ao significado dos danos causados. Na madrugada de 16 de fevereiro, criminosos invadiram e vandalizaram a sede do Templo Africano Oxum e Ogum, localizado no bairro Pioneiro, em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha..
Por Cristiano Goulart*
Na quarta-feira 13 de dezembro em São Paulo, as organizações não governamentais Christian Aid e CREAS lançarão e debaterão dois documentos de extrema relevância para a América Latina e o Caribe. Os documentos em questão apresentam estatísticas e voz dos movimentos sociais, igrejas, teólogos e estudiosos, com o objetivo de explicitar como as desigualdades presentes na região se interligam e acentuam um cenário de grande exclusão social, injustiças, crescente violência e retrocesso de direitos
"Exu, tu que és o senhor dos caminhos da libertação do teu povo sabes daqueles que empunharam teus ferros em brasa contra a injustiça e a opressão”.
Por Lilian Campelo
Há 500 anos o sacerdote alemão Martinho Lutero (1483-1546) pregou, na porta da igreja do castelo de Wittenberg, na Alemanha, suas 95 Teses contra a venda de indulgências para obter recursos para a construção da Basílica de São Pedro em Roma.
Por José Carlos Ruy*
Ao liberar o ensino religioso confessional nas escolas públicas, o Supremo Tribunal Federal enfraqueceu o debate sobre a diversidade de crenças. Enquanto o Judiciário entende que as aulas ministradas por bispos, padres, pastores e líderes de religiões específicas não ferem a laicidade do Estado, por serem facultativas, educadores questionam as implicações práticas da medida.
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de autorizar o ensino religioso de natureza confessional nas escolas públicas pode aumentar o número de escolas que oferecem aulas de religião destinadas a uma crença específica e desorganizar a gestão das escolas, segundo especialistas.
O bispo Joaquim Mol, de Belo Horizonte e reitor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas), criticou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de liberar o ensino religioso em escolas públicas.
Cinco ministros são favoráveis ao ensino confessional nas escolas; três votos são aguardados para finalizar a votação do ensino religioso.
Essa é a declaração do Ministro Luís Roberto Barroso, relator que alertou que o conteúdo deve ser desvinculado de religiões específicas e defendeu a proibição da admissão de professores que representem religiões
Produtores culturais e OAB-RJ também criticam a medida do prefeito do Rio de Janeiro por violação às liberdades fundamentais
O ensino religioso não seria a melhor resposta para assegurar direitos civilizatórios sendo, muitas vezes, motivo de questões conflituosas