Diante da proximidade da reunião do Copom, o grupo de especialistas que critica a possibilidade de uma alta na taxa de juros só faz crescer. Em artigo publicado no Diario de Pernambuco, nesta quinta (7), o economista e presidente da consultoria Datamétrica, Alexandre Rands, afirma que uma análise do déficit fiscal brasileiro já indica que subir a Selic não é boa estratégia. Para estimular a economia, ele defende a diminuição do encargo com juros combinada com o uso das reservas cambiais.
O que torna esta crise brasileira diferente das anteriores é a ausência de escassez de divisas que estrangula a importação, suspende o pagamento da dívida externa e provoca fuga de capitais em massa, seguida de um colapso fiscal pela incapacidade do financiamento do Estado. Há um consenso de que a causa central dessa diferença é a existência de uma enorme reserva de dólares. As reservas internacionais, construídas a partir de 2006, atingem hoje 16% do PIB em dólares.
Por Lécio Morais*
Entre janeiro de 2002 e outubro de 2014 houve acúmulo exponencial de reservas internacionais (de US$ 37 bilhões para US$ 376 bilhões). A relação de passivos dolarizados sobre os ativos externos passou de 2,3% para 0,8%. Em outras palavras, hoje, as disponibilidades externas superam, em valor, os passivos em moeda estrangeira.
Por André Biancarelli e Rodrigo Vergnhanini*, publicado no Brasil Debate
A presidenta Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira (28) que o Brasil, com uma das maiores reservas de dólar do mundo, tem “bala na agulha” para enfrentar o processo de desvalorização cambial que está em curso. Segundo ela, a alta da moeda norte-americana independe da política monetária do país e é fruto da “globalização financeira”.
Com o sucesso obtido na perfuração de seis poços durante 2011, a estatal Yacimientos Petrolíferos Ficales Bolivianos (Corporação YPFB) incrementar as reservas nacionais de gás natural em um trilhão de pés cúbicos (TCF), segundo divulgou hoje (13), em La Paz, durante anúncio do plano de exploração da estatal para 2012.
O Banco Central (BC) divulgou nesta segunda-feira (2) que as reservas internacionais brasileiras encerraram o ano passado com o volume recorde de US$ 352,012 bilhões, ou US$ 63,437 bilhões a mais que os US$ 288,585 bilhões registrados no final de 2010.