Na abertura do ano legislativo nesta quarta-feira (1º) na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), servidores estaduais que protestam contra o pacote de medidas do governo foram duramente reprimidos pela tropa de choque da Polícia Militar (PM) que cerca o prédio da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
O governo ilegítimo e golpista Temer (PMDB) iniciou, essa semana, o maior ataque ao funcionalismo público jamais visto na história do Brasil. Em setembro do ano passado 20 estados brasileiros assinaram uma carta, pedindo ajuda financeira à União, alegando colapso em suas finanças. De lá para cá, a situação só piorou, e vai piorar ainda mais.
*Por Diógenes Júnior
Há muito que a sociedade brasileira e paraense tem sido bombardeada pela visão de que os defensores de direitos humanos atuam pró-bandidos ou pessoas em conflito com a lei.
Por Paulo Fonteles Filho*
Orçamento cada vez mais magro, greves recorrentes e o fantasma da privatização pairando no ar: o retrato da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) reflete o cenário apresentado em outras instituições públicas de ensino superior do Brasil, como as universidades estaduais de São Paulo, da Bahia e até mesmo da rede federal.
*Por Helena Borges, no Intercept Brasil
O Conselho Nacional da Juventude (Conjuve) entrou com uma ação na Justiça Federal contra o governo não eleito de Michel Temer e o ex-presidente da Secretaria Nacional da Juventude (SNJ), Bruno Moreira Santos (conhecido como Bruno Júlio), pelo descumprimento da lei nº11.129, que criou o conselho. O órgão tem como função formular e propor políticas públicas, assim como acompanhar programas voltadas para a juventude.
Na semana passada, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, declarou, em entrevista, que as operadoras de telecomunicações poderiam vender pacotes com limites de dados para a banda larga fixa, a partir do segundo semestre deste ano.
No campo, na cidade, em defesa dos estudantes, trabalhadores e mulheres, os jovens intensificam a luta contra o cenário de desmonte do Estado e conservadorismo que assola o país, reflexo do Golpe de Estado que rompeu com o regime democrático e ameaça o futuro promissor da juventude brasileira. Ao Portal Vermelho, lideres de diversos seguimentos dos movimentos sociais reafirmam a resistência para o ano de 2017 e analisam um cenário de desemprego e fim das garantias sociais.
Por Laís Gouveia
Com golpe ou sem golpe, um fato é certo: a crise do sistema penitenciário brasileiro vem de longe e não pode ser debitada exclusivamente à conta desse “governo” que se instalou no poder depois do afastamento maroto da Presidenta legitimamente eleita, Dilma Vana Rousseff. Mas outro fato também é inegável: o tal “governo” não tem minimamente condições de lidar com esse problema.
Por Eugênio Aragão*, no Jornal GGN
“Derrota dos campos progressistas”, “esgotamento da política de conciliação” ou “ perda institucional da esquerda”. O ano de 2016 foi definido de diferentes formas por ativistas e dirigentes de movimentos sociais, mas há consenso em um aspecto: no ano que passou, pouco se avançou em pautas importantes do movimento social — ao contrário, o período foi marcado por retiradas de direitos historicamente conquistados.
Foi publicado nesta sexta-feira (30), no Diário Oficial da União, o decreto fixando em R$ 937,00 o valor do salário mínimo a partir de 1º de janeiro, conforme anunciado na véspera pelo governo Temer. O reajuste é de 6,48% sobre o atual, de R$ 880,00. E fica menor que a inflação medida pelo INPC-IBGE calculada pelo próprio governo: a estimativa do Ministério da Fazenda para 2016 é de 6,74%.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag) divulgou vídeo de final de ano enfatizando o cenário de crise econômica e política em que se consolidam ataques aos direitos sociais e trabalhistas do povo e que devem se estender para o próximo ano.
Com um pacote de maldades que tenta impor por meio da reforma da Previdência, em que para se aposentar o trabalhadores deverá ter contribuído por pelo menos 49 anos, Michel Temer fez um discurso nesta sexta-feira (9), para dizer que o remédio é amargo, mas necessário.