Desde a última semana, quando o novo prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB) tomou posse, 12 novos secretários também assumiram as funções administrativas. O ex-senador cumpriu com a promessa de diminuir o número de secretarias, que antes eram 24, no entanto, o compromisso de transformar a velha política não ultrapassou o discurso da campanha eleitoral segundo avaliação do cientista político e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Vitor Leandro Gomes.
Em carta endereçada ao governador Luiz Fernando Pezão, o Conselho da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) comunicou às autoridades e à população que “as suas atividades ficarão impossibilitadas nas diversas unidades acadêmico-formativas e administrativas”, devido à falta de pagamento, desde novembro, dos salários, bolsas e verbas de custeio.
Os servidores da Saúde do estado do Rio de Janeiro iniciaram nesta segunda-feira (2) uma greve “até que os salários sejam pagos integralmente”. A decisão foi tomada em assembleia convocada pela Central Sindical e Popular (CSP) Conlutas na quinta-feira (29). Os servidores, de várias categorias, estão sem receber os salários de novembro e dezembro, além do décimo terceiro. A previsão do governo é pagar a primeira de cinco parcelas de novembro nesta quinta-feira (5).
Sem receber os salários desde de novembro, centenas de servidores do Rio de Janeiro organizaram nesta quinta-feira (23) uma caminhada em direção ao Palácio Guanabara, sede do governo estadual, para cobrarem a regularização do pagamento dos salários e do 13º salário. O ponto alto da manifestação foi a “ceia da miséria”, encenada em frente ao palácio, quando os servidores comeram pão e beberam água.
O senador Lindbergh Farias assegurou que vai recorrer da decisão do juiz Gustavo Quintanilha Telles de Menezes, titular da 7ª Vara Cível da Comarca de Nova Iguaçu-Mesquita, na Baixada Fluminense, que suspendeu pelo período de quatro anos os direitos políticos do parlamentar.
A maioria dos servidores do estado do Rio de Janeiro terá o salário de novembro pago em até nove parcelas, sendo que neste ano serão pagas apenas duas que, juntas, somam R$ 640. A primeira será paga na próxima sexta-feira (23), no valor de R$ 370, e a segunda no dia 29 de dezembro, no valor de R$ 270. A última das nove deve ser paga no dia 17 de janeiro, no valor de R$ 499.352.
Neste domingo (11), a cantora Tati Quebra Barraco realizava um show, em uma boate da noite belo-horizontina, quando foi surpreendida com a notícia de que seu filho Yuri, 19 anos, havia morrido em um suposto conflito armado com policiais da UPP, na comunidade da Cidade de Deus (RJ).
Por Laís Gouveia
Dezenas de milhares de manifestantes ocuparam a orla da Praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, na tarde deste domingo (11), durante da 21ª Parada do Orgulho LGBT Rio, que procurou chamar a atenção para a necessidade do respeito à diversidade de gênero. O número oficial de participantes não foi divulgado.
Brasil e Rio, infelizmente, se assemelham em fracassos governamentais. O governo ilegítimo de Michel Temer é parecido em muitos aspectos com o governo de Luiz Fernando Pezão, no Rio. Ambos têm enfrentando suas crises com velhas receitas falidas na História, massacrando os mais pobres e destruindo horizontes. Dilaceram os trabalhadores com suas pílulas neoliberais de fim de direitos e aumento de contribuições. Temer e Pezão se refletem no espelho do fracasso.
Por Jandira Feghali*
O ano de 2016 foi de muita luta para os servidores do estado do Rio. Em meio a atraso de salários, greves, cortes de ponto e ameaças, a mobilização tomou conta do cotidiano no estado. Foram diversos atos das categorias e negociações em prol de um direito básico, que é o pagamento integral de salários. O governo alega que está endividado e que, por isso, precisa arrochar o salário dos trabalhadores.
*Maíra Marinho, no Brasil de Fato
Durante a realização da VIII Feira Estadual da Reforma Agrária Cícero Guedes, no Rio de Janeiro, os feirantes e o público visitante tiveram que lidar com uma situação inesperada. Pela primeira vez em oito edições, as atividades tiveram que ser interrompidas antes do horário.
Manifestantes foram às ruas do Rio de Janeiro nesta terça-feira (6) protestar contra as medidas do governo do Estado, previstas para serem votadas na Assembleia Legislativa nesta tarde. O protesto, no entanto, foi recebido com forte aparato policial.