Durante a extensa programação da Cúpula dos Povos, no Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro, acontece nesta segunda-feira (18) um ato político de apoio aos povos latino-americanos e também a assinatura de um manifesto em solidariedade à causa.
Depois de um trabalho intenso e difícil, prejudicado pelo mau tempo, a estrutura que abrigará a Cúpula dos Povos, no Aterro do Flamengo, ficou pronta na tarde de quinta-feira (14). O evento tem a mesma grandiosidade e até importância que o Fórum Social Mundial acontece paralelamente a Rio+20. Os organizadores esperam reunir 20 mil pessoas que discutirão o meio ambiente e seus temas transversais.
Termina neste domingo (17) o 2º Fórum Mundial de Mídia Livre, que faz parte das atividades da Cúpula dos Povos, no Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro. O encontro, que reúne jornalistas e colaboradores do processo de democratização da comunicação, teve uma mesa na manhã de sábado (16) sobre o direito à comuicação e a mídia livre como trincheira de luta dos povos.
O Brasil assume nesta sexta-feira (15) a presidência da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. A expectativa é de que, enquanto estiver a frente do encontro, os negociadores brasileiros apresentem sugestões insistindo nas definições de metas, recursos e transferência de tecnologias limpas dos países ricos para os em desenvolvimento. Diantes dos impasses, estima-se que é grande o desafio dos negociadores brasileiros.
O Programa das Nações Unidas para o Meio-Ambiente (Pnuma) tenta de todas as maneiras convencer os países em desenvolvimento ao tema da economia verde. Para tanto, lançou na quinta-feira (14) um relatório de práticas econômicas sustentáveis em regiões pobres, durante a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, que acontecerá até sexta-feira (22), no Rio de Janeiro. Sabe-se, no entanto, que tal proposta coloca o capital no comando dos recursos naturais, ferindo a soberania dos povos.
Os negociadores da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, deverão anunciar nesta sexta-feira (15) que as articulações em busca do consenso se ampliarão até as vésperas de o documento final a ser assinado pelos 115 chefes de Estado e de Governo, na sexta (22), último dia do encontro. No total, as nações divergem sobre seis aspectos, como a criação de um fundo para o desenvolvimento sustentável e as definições das metas conjuntas.
O secretário executivo da delegação brasileira na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, descartou a possibilidade de o Brasil apresentar um documento alternativo ao que está em negociação. A declaração foi dada nesta quinta-feira (14) em resposta a sugestão de alguns negociadores. O embaixador também acredita que a criação do fundo deve ficar de fora do documento.
Uma tendência na diplomacia de levar os debates até as últimas consequências para forçar uma resolução mais favorável deve a aplicada ser aplicada na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Essa é a avaliação do diretor da divisão de Desenvolvimento Sustentável do departamento de Desenvolvimento Econômico e social da ONU, Nikhil Seth, porta-voz das negociações nesta quinta-feira (14).
Os negociadores da Conferência das Nações Unidas sobre Sustentabilidade, a Rio+20, intensificam a partir desta quinta-feira (14) as articulações para fechar o documento final que deverá ser assinado pelos 115 chefes de Estado e de Governo. Hoje, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse que espera uma agenda positiva. Ontem, o secretário-geral da ONU para a Rio+20, o embaixador chinês Sha Zukang, endureceu suas declarações para que os líderes dos países acelerem as negociações.
Crescer com sustentabilidade. Essa foi a tônica do discurso da presidenta Dilma Rousseff durante o primeiro dia da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Ela reforçou que o Brasil é um exemplo de que é possível crescer com sustentabilidade e pediu que todos os países participantes do encontro, assumam compromissos de proteção ao meio ambiente.
Cerca de 300 pessoas participaram de um abraço simbólico às universidades e educação pública brasileira na manhã de ontem (11), no campus da Praia Vermelha da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Nesta terça-feira (12), está marcada uma grande mobilização promovido pelas quatro universidades federais em greve e o Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet-RJ), a partir das 13h, em frente à Candelária.
Foi aprovado, no dia 5, em segunda discussão, o projeto de lei 1499/2007, que trata da implantação de coleta seletiva de lixo em supermercados, bares, restaurantes e casas de espetáculos do município do Rio de Janeiro, de autoria do vereador Roberto Monteiro (PCdoB/RJ).