Mais de 40% dos adultos na Rússia sofrem de doenças crônicas, e cerca de um quarto deles estão expostos a riscos de doenças cardiovasculares, informou o Ministério da Saúde em um relatório referente ao ano de 2013.
A Rússia continua mantendo a cooperação com os EUA para resolver a crise na Síria, disse nesta terça-feira (22) o representante permanente da Rússia na ONU, Vitali Tchurkin, em entrevista com jornalistas de TV russos.
O vice-presidente dos EUA, Joseph Biden, chegou nesta segunda-feira (21) à Ucrânia para uma visita de dois dias. Nesta terça (22), Biden encontrou o presidente interino, Oleksander Turchynov, posto no cargo após o golpe contra o governo de Viktor Ianukovych, respaldado pelas potências ocidentais. No mesmo dia, a subsecretária de Estado norte-americana Victoria Nuland dizia que os EUA aportaram US$ 5 bilhões para “construir a sociedade civil”, no ensejo dos protestos que assolaram a Ucrânia.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov advertiu os Estados Unidos, nesta segunda-feira (21), contra as suas tentativas de isolar o país euroasiático. Lavrov exigiu a Washington que assuma a responsabilidade pelas posições das autoridades ucranianas que respalda, ao invés de emitir ultimatuns à Rússia. No domingo (20), o porta-voz da Presidência russa tachou de “absurdas” as propostas de mais sanções estadunidenses contra autoridades do país.
Cinco pessoas morreram em um confronto na madrugada de sábado (19) para domingo (20) na cidade de Slavyansk, no leste da Ucrânia, controlada por manifestantes contrários ao governo interino, instalado após o golpe recente. As mortes incluem três rebeldes e dois atacantes, que fontes locais acreditam ser do grupo paramilitar ultranacionalista e fascista Setor da Direita, que tem intensificado ações desde os protestos do fim do ano passado contra o governo constitucional.
“Os Estados Unidos estão prestes a cometer dois pecados centrais em política externa: antagonizar duas potências simultaneamente”, afirma Ted Galen Carpenter, cientista político que escreve para a revista The National Interest. O autor refere-se, em artigo publicado nesta sexta-feira (18), às recentes fricções com a Rússia e com a China, ainda que em questões pontuais, mas de grande peso. Para ele, são temas que podem causar “grande dor de cabeça” para a Casa Branca.
Apesar dos apelos por um diálogo político pacífico no documento adotado em Genebra, Suíça, nesta quinta-feira (17), pelos representantes da Ucrânia, Rússia, Estados Unidos e União Europeia, o governo interino ucraniano não suspenderá a operação militar que lançou contra manifestantes no leste do país. As tensões na região têm indicado a iminência de uma guerra civil, enquanto as potências ocidentais também se movimentam militarmente para a vizinhança russa.
Enquanto as tensões aumentam exponencialmente no leste da Ucrânia – quando o governo interino lança uma operação militar contra manifestantes que não reconhecem a sua legitimidade e que exigem o direito à autodeterminação –, a Rússia, os EUA, a União Europeia e as forças políticas ucranianas em oposição reúnem-se em Genebra, na Suíça, nesta quinta-feira (17). Um grupo de soldados baixou as armas, mas a iminência de uma guerra civil, para alguns observadores, parece se confirmar.
O Exército da Ucrânia, com ordens do governo interino, enviou tropas para um aeroporto próximo a Slovyansky, no leste do país, nesta terça-feira (15). O novo governo, que tomou o poder de forma inconstitucional, mas foi prontamente reconhecido pelos EUA e pela União Europeia, diz ter lançado uma operação militar “antiterrorista” contra os manifestantes que pedem a federalização ou que têm reivindicações separatistas, enquanto acusa a Rússia de interferir na questão.
O premiê russo, Dmitri Medvedev, afirmou nesta terça-feira (15) que a população ucraniana compreendeu as verdadeiras intenções dos usurpadores do poder em Kiev, depois de comentar os acontecimentos no sudeste do país vizinho.
O premiê russo, Dmitri Medvedev, alertou para o fator político nas dificuldades econômicas enfrentadas pela Rússia, com um fraco desempenho no primeiro trimestre de 2014.
O presidente da Rússia, Vladmir Putin, instou o estadunidense, Barack Obama, nesta segunda-feira (14), a evitar um conflito direto no leste da Ucrânia, segundo informações do governo russo. No mesmo dia, um navio de guerra estadunidense, o USS Donald Cook, atracou na Romênia, no Mar Negro. A deterioração do ambiente na região tem levado analistas internacionais a avaliarem a possibilidade de uma confrontação entre EUA e Rússia, embora o governo russo siga apelando à diplomacia.