Em visita a um canteiro de obras da construção civil, em São Paulo, nesta quinta-feira (28), o candidato à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), promete que vai continuar a política de Dilma e manter “o reajuste do salário mínimo”.
A partir de 1º de janeiro de 2015, o salário mínimo deve ser R$ 788,06, segundo o Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) 2015. Um reajuste de 8,8%. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (28) pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior, depois de entregar a proposta ao presidente o Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL). A ministra antecipou que o texto prioriza investimentos em saúde, educação combate à pobreza e infraestrutura.
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou, na última semana, projeto do senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) que prorroga a política de valorização do salário mínimo para o período de 2016 a 2019. A atual política governamental prevê ganhos reais acima da inflação, mas só tem vigência até 2015.
Ainda durante a Segunda Guerra, o economista polonês Michael Kalecki escreveu um notável artigo tratando dos aspectos políticos do pleno emprego. A nós, brasileiros, esse texto foi sempre instigante, mas apenas a título de curiosidade intelectual ou de exercício teórico, visto que nossa condição de economia subdesenvolvida fazia-se acompanhar pelo que se chamava de “excedente estrutural de mão de obra”.
Por Marcelo Manzano*, no site Brasil Debate
Ainda durante a Segunda Guerra, o economista polonês Michael Kalecki escreveu um notável artigo tratando dos aspectos políticos do pleno emprego. A nós, brasileiros, esse texto foi sempre instigante, mas apenas a título de curiosidade intelectual ou de exercício teórico, visto que nossa condição de economia subdesenvolvida fazia-se acompanhar pelo que se chamava de “excedente estrutural de mão de obra”.
Por Marcelo Manzano*, no site Brasil Debate
O aumento real do salário mínimo tem contribuído para a melhoria da qualidade de vida do trabalhador brasileiro nos últimos anos, beneficiando diretamente cerca de 48 milhões de pessoas que têm sua renda vinculada ao valor do piso nacional.
O Relatório Global sobre os Salários 2012/13, da Organização Mundial do Trabalho (OIT), informa que a média anual de crescimento do salário real no Brasil superou a média mundial entre 2009 e 2011.
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou, nesta quarta-feira (6), projeto de autoria dos senadores Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Inácio Arruda (PCdoB-CE), que prorroga a política de valorização do salário mínimo, estabelecendo os parâmetros de reajuste para o período de 2016 a 2019. A atual prática governamental, que prevê ganhos reais acima da inflação, só terá vigência até 2015. A matéria segue para análise da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde recebe decisão terminativa.
O deputado federal Assis Melo (PCdoB) quer estender a política de valorização do salário mínimo até 2023. O texto original, que prevê a correção anual do salário mínimo equivalente à taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) observado dois anos antes, termina em 2015. O texto apresentado pelo deputado, se aprovado, valerá de 2016 a 2023.
O salário médio mensal pago pelas empresas e outras organizações apresentou aumento real de 10,1% entre 2009 e 2012. O crescimento real se deu em todos os anos, tendo fechado 2012 com alta de 2,1% (para R$ 1.943,16), em relação a 2011, quando o salário médio real já havia subido 4,7%.
O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) defendeu, em pronunciamento, a prorrogação do modelo de reajuste que tem assegurado aumentos reais para o salário mínimo. Ele avaliou que os aumentos, ainda que pequenos, têm a importância de um programa social de grande porte, pois injetam bilhões de reais na economia e mantêm o poder de compra da população.
O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) defendeu, em pronunciamento nesta segunda-feira (12), a prorrogação do modelo de reajuste que tem assegurado aumentos reais para o salário mínimo. Ele avaliou que os aumentos, ainda que pequenos, têm a importância de um programa social de grande porte, pois injetam bilhões de reais na economia e mantêm o poder de compra da população.