Nesta campanha presidencial, o postulante José Serra fez da saúde – e das denúncias – foco central de sua estratégia. Para muitos, o confronto com as propostas da adversária Dilma Rousseff tem exposto visões distintas para o setor. Enquanto a plataforma do tucano se basearia mais em ações imediatistas – já em curso na deficiente gestão paulista -, a petista fala em fortalecer o Sistema Único de Saúde e trata o tema como elemento estruturante no projeto de desenvolvimento do país.
Embora costume ganhar destaque apenas pelos seus defeitos, o Sistema Único de Saúde tem atributos inegáveis. Trouxe mais qualidade de vida para o povo brasileiro e ajuda a promover uma maior inclusão e justiça social. Referência para o mundo todo, apesar das contradições ainda existentes, o SUS tem dado grandes passos e hoje se consolida como uma das maiores políticas de Estado do país.
Em tempos de batalha eleitoral, o tema da saúde -tão caro à população- volta a ser destaque. Permeia discursos e propagandas, ajuda a contrapor projetos em uma campanha cada vez menos programática. E traz à tona deficiências de um sistema que, se é considerado o maior programa de saúde pública do mundo, faz pessoas esperarem meses por uma consulta. Os avanços do Sistema Único de Saúde (SUS) são incontestáveis, mas ele ainda padece de problemas crônicos, como falta de verba e gestão deficiente.
A Secretaria da Saúde do Estado entregará à população de Tauá, nesta sexta-feira, 24 de setembro, a Policlínica Dr. Frutuoso Gomes de Freitas, na Rua Abgail Sidrão de Oliveira, 190. A inauguração acontecerá às 16 horas, com a presença do secretário Arruda Bastos. A Policlínica Regional de Tauá foi construída pelo Governo do Estado, com recursos do Tesouro Estadual, e terá gestão do Consórcio Público da Microrregião de Tauá, formado pelos municípios de Aiuaba, Arneiroz, Parambu e Tauá.
O governo brasileiro anunciou o lançamento de editais e portarias para a licitação de 6.120 leitos, previstos no Plano de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, uma estratégia interministerial, lançada em maio deste ano sob a coordenação da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas da Presidência da República (Senad).
Os municípios terão mais 6.120 leitos hospitalares no Plano de Enfrentamento ao Crack e outras drogas. E mais unidades de tratamento. E os profissionais que vão atuar nessas unidades receberão capacitação na área de prevenção, tratamento, recuperação e reinserção social dos usuários.
No dia 28 deste mês a Secretaria da Saúde do Estado inaugura 70 novos leitos no Hospital Geral de Fortaleza. O número de leitos no hospital aumenta de 413 para 483. Antes das obras de ampliação, que já duravam 10 anos e que estão sendo concluídas agora, eram 319 leitos.
Transtornos mentais, com necessidade de tratamento clínico, afetam 27% das crianças que trabalham nos semáforos paulistanos e 40% têm problemas emocionais ou de aprendizado.
Um estudo inédito da Faculdade de Medicina da USP alerta para o número insuficiente de médicos que cuidam de pessoas que vivem com o HIV no Estado de São Paulo e a falta de preparo da maior parte do grupo. Também revela que 61% dos profissionais defendem a criminalização de portadores que transmitem o vírus da aids a parceiros sexuais – o que contraria orientação das autoridades de saúde brasileiras e das Nações Unidas
Os brasileiros estão vivendo mais. Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta sexta-feira (17), mostra que a expectativa de vida no país aumentou cerca de três anos entre 1999 e 2009. Assim, é esperado que um brasileiro viva pelo menos 73,1 anos.
Estão em construção todas as 21 policlínicas regionais do Programa de Expansão e Melhoria da Saúde do Ceará, desenvolvido pela Secretaria da Saúde do Estado. Sete estão com as obras em fase de acabamento. No próximo dia 24, às 16 horas, já será inaugurada a políclinica regional em Tauá, na Rua Abgail Sidrão de Oliveira, 190. Mais duas policlínicas regionais serão entregues à população ainda este mês. Em Baturité, dia 28, e em Campos Sales, dia 29.
Duas reportagens divulgadas nesta semana pela Folha de S. Paulo mostram que na saúde e na educação o governo tucano paulista não tem nada de positivo a mostrar. Nas escolas, a quantidade de professores temporários supera a de efetivos e causa diversos problemas para as escolas e os estudantes. Na saúde, faltam materiais básicos até em unidades de referência.