Em um momento em que a região metropolitana de São Paulo – e, sobretudo, a capital paulista – vive um clima do mais puro terror ao menos em suas regiões periféricas e nas cidades do entorno, vale uma análise sobre uma parcela dessa sociedade que, tal qual a imprensa local, caiu em um dos mais escandalosos contos do vigário.
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania
Como andam os preparativos na área de segurança para os grandes eventos no Brasil? De que forma a experiência de cidades brasileiras e de outros países que sediaram ou irão sediar eventos de larga escala pode contribuir para essa preparação? Essas questões são o tema central da 1ª Conferência Internacional de Segurança para Grandes Eventos, que começa nesta quarta-feira (7), às 19 horas, em Brasília.
Para diminuir a violência no Distrito Federal, a Secretaria de Segurança Pública informou, nesta segunda-feira, que até junho de 2013 serão instaladas pelo menos 600 câmeras de segurança em pontos estratégicos do DF.
As impressionantes cenas de uma universitária sequestrada, às 19h30 na Asa Sul, se tornaram rotina no Distrito Federal.
A segurança é o mote do governo de Alagoas. Em sua propaganda nos veículos de comunicação destaca que a população se sente mais segura e confiante no trabalho da polícia. Se valendo desta máxima, a Polícia Militar realiza revistas pessoais – e em sala de aula – a alunos da Escola Estadual Geraldo Melo, localizada no bairro do Graciliano Ramos, em Maceió.
O deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) requereu à Comissão de Segurança Pública da Câmara a realização de audiência pública para debater a crise da segurança pública em São Paulo, que já matou quase cem policiais. “Queremos o aprofundamento da discussão para buscar uma solução eficaz que ponha fim à crise da segurança pública no estado de São Paulo”, afirmou o deputado.
Os dados recém-divulgados pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo revelam um cenário preocupante, sobretudo na capital paulista. Entre julho e setembro, 360 pessoas morreram assassinadas na cidade, número que destoa do patamar verificado nos últimos dois anos – o único trimestre tão violento foi o primeiro de 2010, com 398 mortos.
Por Ligia Rechenberg*, na Carta Capital
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), recusou a presença do Exército brasileiro para combater a violência no estado. A ajuda foi oferecida nesta quinta-feira (1°) pela presidenta Dilma Rousseff.
Depois de anos encarando a farda e o coturno como sinônimos de violência e troca de tiros, moradores do conjunto de favelas do Alemão, no subúrbio do Rio, se adaptam a uma nova realidade. Como parte das estratégias de proximidade com os moradores, policiais de unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do Alemão começaram a dar aulas voluntárias de reforço escolar e de atividades esportivas para jovens e adultos das comunidades.
Nesta semana, cerca de 600 policiais militares invadiram as favelas de Paraisópolis (zona sul), Funerária (zona norte) e São Remo (zona oeste). O objetivo da ação, segundo a polícia, é prender assassinos de policiais, apreender drogas e conter a onda de violência nas periferias de São Paulo.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) ouviu nesta quinta-feira (1°), em Washington, nos Estados Unidos, representantes do Estado brasileiro sobre os casos de violência praticados pelas forças policiais no país.
Após recusas, governo de São Paulo cede e aceita ajuda do governo federal para para conter a onda de violência no Estado. Por telefone, na tarde desta quinta-feira (1°), a presidenta Dilma Rousseff sugeriu ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) que o governo federal e o governo de São Paulo atuassem juntos.