As impressionantes cenas de uma universitária sequestrada, às 19h30 na Asa Sul, se tornaram rotina no Distrito Federal.
A segurança é o mote do governo de Alagoas. Em sua propaganda nos veículos de comunicação destaca que a população se sente mais segura e confiante no trabalho da polícia. Se valendo desta máxima, a Polícia Militar realiza revistas pessoais – e em sala de aula – a alunos da Escola Estadual Geraldo Melo, localizada no bairro do Graciliano Ramos, em Maceió.
O deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) requereu à Comissão de Segurança Pública da Câmara a realização de audiência pública para debater a crise da segurança pública em São Paulo, que já matou quase cem policiais. “Queremos o aprofundamento da discussão para buscar uma solução eficaz que ponha fim à crise da segurança pública no estado de São Paulo”, afirmou o deputado.
Os dados recém-divulgados pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo revelam um cenário preocupante, sobretudo na capital paulista. Entre julho e setembro, 360 pessoas morreram assassinadas na cidade, número que destoa do patamar verificado nos últimos dois anos – o único trimestre tão violento foi o primeiro de 2010, com 398 mortos.
Por Ligia Rechenberg*, na Carta Capital
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), recusou a presença do Exército brasileiro para combater a violência no estado. A ajuda foi oferecida nesta quinta-feira (1°) pela presidenta Dilma Rousseff.
Depois de anos encarando a farda e o coturno como sinônimos de violência e troca de tiros, moradores do conjunto de favelas do Alemão, no subúrbio do Rio, se adaptam a uma nova realidade. Como parte das estratégias de proximidade com os moradores, policiais de unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do Alemão começaram a dar aulas voluntárias de reforço escolar e de atividades esportivas para jovens e adultos das comunidades.
Nesta semana, cerca de 600 policiais militares invadiram as favelas de Paraisópolis (zona sul), Funerária (zona norte) e São Remo (zona oeste). O objetivo da ação, segundo a polícia, é prender assassinos de policiais, apreender drogas e conter a onda de violência nas periferias de São Paulo.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) ouviu nesta quinta-feira (1°), em Washington, nos Estados Unidos, representantes do Estado brasileiro sobre os casos de violência praticados pelas forças policiais no país.
Após recusas, governo de São Paulo cede e aceita ajuda do governo federal para para conter a onda de violência no Estado. Por telefone, na tarde desta quinta-feira (1°), a presidenta Dilma Rousseff sugeriu ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) que o governo federal e o governo de São Paulo atuassem juntos.
A Polícia Militar do Distrito Federal lançou o Serviço de Monitoramento e Acionamento Policial Imediato (Smapi), desenvolvido para reduzir o tempo de resposta no atendimento às ocorrências.
A partir desta semana, o transporte de internos do Sistema Socioeducativo do Distrito Federal será realizado com o máximo de segurança para os adolescentes e os servidores.
Um efetivo de 558 policiais militares formados nesta sexta-feira (19) no Centro de Aperfeiçoamento de Praças (Cfap) vai reforçar a segurança pública do Rio de Janeiro em cidades como a capital do estado, São Gonçalo, Niterói e municípios da Baixada Fluminense.