Cada vez mais isolado no governo Jair Bolsonaro (PSL) e em busca de reaproximação, o ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) chamou de “intrigas” as informações que dão conta de uma possível candidatura sua à Presidência nas eleições 2022. Numa entrevista de “cartas marcadas” à revista Veja, o ex-juiz afirmou que o presidente de extrema-direita terá seu apoio para tentar a reeleição. “Meu candidato em 2022 é o presidente Bolsonaro”.
Em meio a questionamentos sobre os métodos da Lava Jato, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomará iniciativas para validar juridicamente as mensagens de Telegram envolvendo integrantes da operação. A informação foi publicada nesta sexta-feira (4) na Folha de S.Paulo. Por meio do ministro Gilmar Mendes, o tribunal vai acionar a PGR (Procuradoria-Geral da República) para buscar verificar a autenticidade dos arquivos. Outros integrantes do STF apoiam o movimento de Gilmar nos bastidores.
Integrantes de partidos da oposição protocolaram, nesta quinta-feira (3), representação no Tribunal de Contas da União (TCU), pedindo a suspensão de uma campanha publicitária lançada pelo governo sobre o chamado pacote anticrime do ministro da Justiça,Sergio Moro.
Por Walter Félix , do PCdoB na Câmara
A fala contundente do ministro Gilmar Mendes hoje (2) no Supremo Tribunal Federal pode levar a Procuradoria Geral da República a investigar o conteúdo da Vaza Jato. Seria algo inédito em quase quatro meses de revelações sobre eventuais crimes e abusos de estrelas da Lava Jato, como o ex-juiz federal Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol.
Por Kennedy Alencar
Com a sucessão de derrotas do Ministério Público Federal (MPF), procuradores já passam a defender um novo julgamento para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do triplex do Guarujá. Condenado sem provas e em meio a uma relação criminosa entre o ex-juiz Sergio Moro e a operação Lava Jato, Lula está preso em Curitiba (PR) desde 7 de abril do ano passado.
O deputado Orlando Silva (PCdoB), pré-candidato à prefeitura de São Paulo, diz que como todos os brasileiros o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva merece um julgamento justo e que respeite os seus direitos.
O plenário do Congresso Nacional derrubou 18 itens dos 33 vetos feitos por Jair Bolsonaro ao projeto de lei sobre abuso de autoridade. Caso houvesse quórum, a derrota dos governistas poderia ser ainda maior, pois restaram 15 dispositivos a serem eliminados. A vitória da oposição se deve as lideranças do PT e PCdoB que retiraram os destaques, o que permitiu a votação no painel eletrônico.
*Por Iram Alfaia
O ponto mais nefasto do pacote anticrime de Sergio Moro, ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro, será derrotado. Em meio à comoção com o assassinato da menina Ágatha Félix, de 8 anos, no Rio de Janeiro, o grupo de trabalho da Câmara Federal que analisa o projeto deve derrubar do texto, nesta terça-feira (24), o “excludente de ilicitude” – nome pomposo para a criminosa “licença para matar”. Ágatha foi morta com um tiro nas costas quando voltava para casa, no Complexo do Alemão.
O vice-líder do PCdoB, deputado Márcio Jerry (MA), voltou a defender, nesta quarta-feira (18), a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Lava Jato, que pretende investigar a conduta do atual ministro da Justiça, Sergio Moro, e demais procuradores durante a execução da força-tarefa.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, proibiu a entrada de jornalistas com celulares, gravadores e câmeras de filmagem em evento do qual foi um dos palestrantes nesta terça-feira (17), no Palácio Tangará, hotel de luxo localizado na zona Sul de São Paulo. A informação foi passada à imprensa pela assessoria de comunicação do hotel.
A Câmara confirmou a validade das assinaturas que subscrevem um requerimento que chegou à Mesa Diretora na quinta-feira (12), pedindo a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a conduta de Sergio Moro quando ele atuava como juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba e era responsável pelos processos da Lava Jato.
Um grupo de deputados pediu a instauração de um CPI para investigar a conduta de Sergio Moro quando ele atuava como juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba e era responsável pelos processos da Lava Jato. O requerimento foi feito com base nos diálogos que revelam relações próximas entre o ex-juiz Sergio Moro e membros do Ministério Público Federal do Paraná, revelados em uma série de reportagens publicadas pelo site The Intercept Brazil.