A bombástica reportagem da revista Veja desta sexta-feira (5) revela que o então juiz Sérgio Moro cometeu irregularidades e se comportou como chefe do Ministério Público Federal, posição incompatível com a neutralidade de um magistrado.
Em matéria escrita pelos jornalistas Glenn Greenwald, Edoardo Ghirotto, Fernando Molica, Leandro Resende e Roberta Paduanaccess, a revista Veja revela mais informações sobre o conluio de Sérgio Moro, o ministro da Justiça e Segurança Pública e ex-juiz, com a força-tarefa da Operação Lava Jato.
Em resposta às investidas da Polícia Federal contra o jornalista Glenn Greenwald, do site The Intercept Brasil, partidos de Oposição preparam uma representação à Procuradoria-Geral da República (PGR).
Por Christiane Peres, do PCdoB na Câmara
Rebolando na frigideira do The Intercept, o ex-juiz Sergio Moro ameaçou os brasileiros com um “pouco de cultura”. Recorreu ao poeta romano Horácio: Parturiunt montes, nascetur ridiculus mus (A montanha pariu um rato). É modéstia afirmar que a montanha pariu “um” rato. Pariu uma ninhada. Disse e digo: as montanhas brasileiras têm se esmerado em parir ratazanas de vários tamanhos e de variegada pelugem.
Por Luiz Gonzaga Belluzzo*
Ações investigativas seriam retaliações às denúncias contra o ex-juiz.
Minutos depois de tentar explicar a estratégia de ‘copia e cola’ ao deputado Renildo Calheiros (PCdoB-PE), o ministro da Justiça, Sérgio Moro, deixou a reunião Câmara dos Deputados aos gritos de “juiz ladrão” e “fujão”.
Por Camila Borges, do PCdoB na Câmara
O ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Sergio Moro, segue acumulando cobertura negativa no exterior. O tom geral nas matérias da grande mídia estrangeira é de decepção e indignação com o ex-juiz depois das mensagens reveladas pelo jornalista Glenn Greenwald, do site The Intercept Brasil.
Após ter fugido na última semana, o ministro da Justiça, Sergio Moro, afirmou nesta terça-feira (2), na Câmara dos Deputados, reiteradamente, que foi alvo de ataque hacker. Segundo ele, a suposta invasão de celulares de autoridades tinha o objetivo de tentar invalidar, criminosamente, as condenações da Operação Lava Jato.
Por Christiane Peres, do PCdoB na Câmara
Caso seja confirmado o teor das conversas entre o então juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol, o que tudo indica ser verdadeiro, o atual ministro da Justiça do governo Bolsonaro colocou a pó o código da magistratura nacional. Dos 37 artigos, ele violou 18, entre os quais a quebra do decoro.
Por Iram Alfaia
Antes de ter início a audiência com o ministro da Justiça, Sergio Moro, para tratar dos vazamentos de mensagens entre ele e o procurador Deltan Dallagnol, o site O Antagonista publicou nota informando que a PF pediu ao Coaf um relatório das atividades financeiras do jornalista Glenn Greenwald, editor do site The Intercept Brasil, responsável pela publicação das mensagens que abalaram a credibilidade do “super-juiz”.
Por Christiane Peres, do PCdoB na Câmara
A líder da Minoria na Câmara dos Deputados, Jandira Feghali (PCdoB-RJ), diz que as conversas reveladas pelo The Intercept Brasil entre o então juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol fere o Estado Democrático de Direito e a Constituição Federal.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, é esperado nesta terça-feira (2), às 14h, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, para dar explicações sobre as conversas pouco republicanas que teve como o procurador Deltan Dallagnol. O conteúdo delas, divulgado pelo The Intercept Brasil, demonstram que o então juiz conduziu, orientou e indicou testemunhas no processo que condenou o ex-presidente Lula.