Merece reflexão um aspecto da atual ofensiva imperialista contra a Síria: é que entre as malhas da componente midiática dessa ofensiva têm aparentemente passado mais fatos do que sucedeu, por exemplo, no bem recente caso da Líbia. Uma das razões por que isto acontece decorre talvez do faato de que todos os elementos da operação já serem muito conhecidos. A máquina de mentiras imperialista está emperrando?
Por Correia da Fonseca
O governo da Rússia qualificou nesta quinta-feira (2) de "unilateral e desequilibrado" o projeto de resolução sobre a Síria proposto por países árabes na Assembleia Geral da ONU e acrescentou que o mesmo dá força aos grupos armados para que intensifiquem suas ações bélicas.
O Brigadeiro-General Ahmad Vahidi, ministro da Defesa do Irã, disse nesta quinta-feira (2) que a retórica do candidato republicano às eleições presidenciais dos Estados Unidos é uma tentativa de enganar a opinião pública americana em relação aos problemas internos do país.
O embaixador da Síria na Venezuela, Ghassan Sulaiman, denunciou que os meios de comunicação internacionais levam ao mundo uma imagem totalmente distorcida da realidade de seu país.
O deputado russo Alexei Puchkov, chefe do comitê de Assuntos Internacionais da Câmara dos Deputados da Rússia acredita que a renúncia de Kofi Annan ao mandato de enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria significa o início de uma guerra em grande escala neste país árabe.
O governo dos Estados Unidos tentou nesta quinta-feira (2) responsabilizar a Rússia e a China pelo fracasso do plano de paz e pela renúncia do enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan.
A Rússia disse nesta quinta-feira (2) que não irá apoiar a resolução sobre a Síria esboçada pela Arábia Saudita na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), afirmando que o documento não era equilibrado e encorajaria rebeldes a continuarem a lutar contra o governo do presidente Bashar al-Assad.
Agora é oficial, o imperialismo estadunidense saiu do armário e assumiu que apoia financeiramente a oposição síria.
A situação na Síria se mantém tensa nesta quinta-feira (2) com a ocorrência de fortes enfrentamentos na cidade de Alepo, onde os bandos terroristas armados e financiados desde o exterior tentam sem êxito ocupar a cidade.
O porta-voz do secretário geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, disse nesta quarta-feira (1º/7) que seus observadores na Síria confirmaram que grupos anti-governamentais – terroristas e mercenários – possuem armamento pesado.
O presidente sírio, Bashar Al Assad, disse hoje (1º) que há agentes internos que ajudam "inimigos estrangeiros a desestabilizar o país". Desde março de 2011, oposicionistas ao governo insistem na renúncia de Assad em defesa de mais liberdade política e do fim das violações de direitos humanos. Em Aleppo, mercenários assassinam prisioneiros.
Forças do Exército Árabe Sírio continuam nesta quarta (1) os confrontos contra grupos armados em várias províncias do país, especialmente na cidade de Alepo, onde se registram violentos combates.
