Duas novas aventuras militares no Oriente Médio estão no topo da agenda do imperialismo. Uma delas permanece envolvida em suspense: alguém se arrisca a antecipar se Israel lançará um ataque aéreo contra instalações nucleares do Irã?
Por Igor Fuser*
O debate sobre a Síria no Conselho de Direitos Humanos (CDH) da ONU foi retomado nesta quinta-feira (1º) com a intervenção do Irã, que rejeitou a ingerência no país árabe e advertiu que a pressão sobre Damasco pode atrapalhar o acesso humanitário à população.
O enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, iniciará nesta quinta-feira (1º) a busca de um acordo para a crise na Síria convencido de que uma solução pacífica rápida é o único caminho.
A Síria qualificou nesta quarta-feira (29) como ato de hostilidade aberta contra o país os chamados feitos por alguns governos para que a oposição seja armada, ao mesmo tempo que pediu à ONU um esclarecimento sobre a proposta da missão de Kofi Annan ao país.
Por Martin Hacthoun *
A Síria abandonou nesta terça-feira (28) a reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU, que tinha a proposta de analisar a situação nesse país e acabou demonstrando que o objetivo do encontro foi apoiar os grupos armados e propiciar a intervenção estrangeira.
Cuba advertiu nesta terça-feira (28) que uma guerra civil na Síria ou uma intervenção de forças estrangeiras podem impor graves consequências para toda a humanidade, e em particular, para a convulsionada região do Oriente Médio.
O presidente sírio Bashar al Assad decretou nesta terça-feira (28) vigência imediata da nova Constituição do país, aprovada por quase 90% dos eleitores em um plebiscito realizado no último domingo.
A China e a Rússia reiteraram seu apoio à Síria e qualificaram o referendo no qual 89,4% dos sírios aprovaram a nova Constituição, de importante passo para converter o país em um Estado democrático moderno.
O ministro do Exterior russo, Serguei Lavrov, negou nesta segunda-feira (27) que tenha ocorrido algo de positivo na Conferência de Amigos da Síria, celebrada recentemente na Tunísia, sem a presença das autoridades de Damasco.
Uma maioria de 89,4% dos sírios aprovou a nova Constituição, pedra angular para legitimar as reformas integrais que o governo do presidente Bashar al-Assad impulsiona.
China e Rússia reagiram, nesta segunda (27), às pressões internacionais para que mudem suas posturas em relação à Síria. O primeiro-ministro e candidato à presidência russa, Vladimir Putin, criticou o que chamou de atitude "cínica" do Ocidente sobre o tema.
Novas sanções contra a Síria foram aprovadas nesta segunda-feira (27) pela União Europeia, que busca pressionar o governo do presidente Bashar al-Assad e forçar sua saída. Desta vez, as sanções têm a intenção de congelar as contas do Banco Central da Síria e a maioria das transações com essa entidade, de acordo com comunicado divulgado pelo bloco.